quinta-feira, maio 08, 2008

O PSD


Começou agora uma nova fase na telenovela que é, infelizmente, a vida política do Partido Social Democrata. Estamos perante, nos países ocidentais, uma modernização da política e da democracia, muda-se a forma de fazer política e a participação que o comum dos cidadãos tem na mesma; e este processo deve-se em grande medida aos meios de comunicação social, que através da sua constante interacção com o grande público tem vindo a contribuir para populizar a política, trazendo as grandes decisões e discussões para a praça pública (o que velas, entenda-se, não considero ser uma coisa necessariamente positiva). Assim temos agora no PSD, uma campanha para Líder do partido que se assemelha muito com as primárias norte-americanas, com cada um a querer dar a sua opinião e a decidir do rumo que deve tomar o partido!

Pensei seriamente se me deveria pronunciar, como fizeram tantos dos ditos "comentadores políticos" acerca das candidaturas e das novelas que têm vindo a lume nos últimos tempos. E foi por ter pensado no assunto, por reconhecer que é essêncial á sobrevivência do partido, da direita, e talvez da democracia portuguesa, a resolução rápida de todos os problemas que impedem o PSD de constituir uma oposição útil e credível, que resolvi intervir nesta convulsão interna.
E também, por causa dessas razões, tenho de dar o meu apoio a Manuela Ferreira Leite, a única candidata, com a excepção de Pedro Passos Coelho (embora este se devesse guardar para outras lutas políticas, esperando pelo tempo certo para se candidatar a líder partidário e a Primeiro-Ministro), capaz de liderar seriamente o partido!

Manuela Ferreira leite tem as ideias, a determinação, a seriedade, a moralidade e a austeridade que se quer numa alta figura de estado. A sua vida fala por si, e o PSD deve abandonar de vez a sua vertente populista, negando protagonismo a toda aquela gente que usa o partido em proveito próprio, e não como um meio de contribuir para o futuro do nosso país! Apoiar Manuela Ferreira leite, é apoiar quem é a pessoa, neste momento, para estabilizar o partido, e constituir uma alternativa sólida e credível para a governação do País; e não outro candidato qualquer, que ainda não está preparado, ou que representa uma continuação da política do populismo demagógico, do facilitismos, ou do vazio ideológico…

1 comentário:

Anónimo disse...

Apoiado!
Eu até acho mais: acho que a diferença entre a MFL e o resto é ugual à que existe entre o metal nobre a a bijouterie pechisbeque...