terça-feira, janeiro 29, 2008

Opus Teixeira Pinto





E não é que perdendo centenas de milhões em apenas uma semana o BCP, dá a Paulo Teixeira Pinto, nada menos que mais de 10 milhões e 35 mil euros por mês!!!!!!!!!!14 meses por ano!!!!!!!!
Já alguém reparou que estes dez milhões são as comissões absurdas que pagamos por cada transacção, por levantar cheques, por simplesmente ter o nosso dinheiro no banco, por cada vez que teremos mexer no que é nosso e no que nos custou a ganhar, termos de pagar!
Se alguém acha que isto não é absurdo, escandaloso, promíscuo, o que for, que diga….
É revoltante ver como o dinheiro é gasto neste país!
Não sei mesmo mais o que dizer perante tamanho…

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Onde fica o Aeroporto? É em alcochete-Jamé! Porreiro pá!

Sim é verdade, muitos dos leitores já se queixaram que o blog tem andado um pouco desactualizado, além de não ter tido a colaboração dos restantes contribuidores do blog nos últimos tempos, não tenho tido muitas hipóteses para fazer aquilo que mais gosto - escrever.
Gostaria de fazer realçar, embora brevemente, a escolha de Alcochete, como a futura localização do aeroporto internacional de Lisboa! Este espaço de opinião, não é um mero desabafo, uma crítica fútil, ou um maldizer sem finalidade (bem ao estilo do sobremaneira identificável discurso bloquista). E tal como criticamos, porque nos doí ver o caminho errado por onde andamos, porque temos sempre aquela característica imanentemente sonhadora do ser humano, que é a esperança, também temos de incentivar quando se tomam as escolhas acertadas, mesmo que pelos piores motivos, ou mesmo que venham desastrosamente atrasadas....
Por isso, gostava de agradecer, em nome da maioria dos portugueses, e da maioria dos nossos leitores que se exprimiram esmagadoramente pela localização na margem Sul. Apesar da solução que recolheu mais consenso, ter sido a solução de manter a Portela em funcionamento, complementando o Aeroporto a construir em Alcochete, posição que defendo por me parecer a que melhor serve à criação de uma rede funcional de tráfego aéreo não só internacional, mas também nacional (pode ser que com este primeiro passo, tal proposta acabe por vingar...). Felicitando o governo, por ter finalmente cedido no seu cego autismo ao bom senso e ao interesse nacional! Finalmente as campanhas de lavagem cerebral, dos exércitos de relações públicas e imagem de Sócrates falharam e não conseguiram nem impingir uma das ideias ruinosas deste governo, nem branquear a triste e preocupante realidade nacional ... Será que o povo começa a acordar? Com que então Sr. Ministro do deserto, das "gafes" e dos francesismos aportuguesados, afinal que é feito do Alcochete jamé?

sábado, janeiro 19, 2008

Novo acordo ortográfico

Nada me irrita mais, nada é para mim alvo de uma tão grande repulsa, mesmo neste mundo moderno onde ele é ou deveria ser quase constante, que a deturpação da nossa linguagem. Por vezes, uma palavra mal empregue, uma frase sem sentido ou uma falha ortográfica, causam-me mais confusão ou até pena, do que ver a decadência para que caminha a nossa civilização ocidental.
Talvez uma seja consequência, ou esteja na origem da outra...
As abreviaturas sem sentido, as letras que se trocam sem qualquer lógica ou sentido, na linguagem não só oral como já também na escrita, o uso de estrangeirismos desnecessários, simplificações aparentes, ou oralidades incorrectas, causam em mim grande consternação. afinal, a língua é parte integrante da cultura, expressão máxima da História, condicionalismos e especificidades de um povo. A língua portuguesa, é na verdade, o nosso Império que está por assegurar e que temos a todo custo de preservar, promovendo a divulgação da nossa língua na sua pureza e beleza complexa e sublime, lutando pela pela sua enorme riqueza e acima de tudo, combatendo todos os maus usos, todos aqueles que menosprezam e denegam o lugar cimeiro dos múltiplos elementos de que é feita a nossa identidade.


Por mim, vou continuar a escrever como sempre o fiz, preservando a complexa riqueza da nossa língua, pois é nela que radica a sua magnificência, como forma de expressão última! Só espero, que tenham o bom censo de nunca chegar a aplicar um acordo (seria o sinal claro da nossa decadência consciente como cultura), só alcançado para agradar aos brasileiros, que são os únicos P.A.L.O.P.'s que insistem na sua versão deturpada do português, como se já não bastasse as concessões que se fazem a esta gente no âmbito da selecção nacional de futebol...

Alguns exemplos do dito "português":

Acto - Ato (igual à 1ª pessoa do singular, no presente, do verbo atar)
Húmido - úmido
Acção - Ação
Baptismo - Batismo
vêem - veem
extra-escolar - extraescolar

Se não fosse tão triste, dava vontade de rir...

sábado, janeiro 05, 2008

Novo ano...

O ano de 2008 começa bem: Os resultados das reformas preciosas no sistema nacional de saúde, começam a dar os seus frutos. O preço dos combustíveis e dos bens de primeira necessidade, atingiu o nível que se espera de um país super-desenvolvido, ou ao invés de uma pobre e remota economia de terceiro mundo, onde até um pacote de leite é um produto de luxo. O rally Lisboa - Dakar, acontecimento desportivo que tanto capital movimentava, foi cancelado para alimentar os alarmismos em torno do terrorismo islâmico. O governo não vai sofrer nenhuma remodelação, pois as pessoas que actualmente ocupam os cargos são plenamente competentes para atirar o país para a bancarrota e caos social. A banca privada está a ser alvo de uma partidarização, com o nobre objectivo de criar mais postos de trabalho para as sanguessugas partidárias, que por esperarem um eterno fluxo de tachos (ai as vacas gordas...), nunca acabaram as suas licenciaturas em Psicologia-social-Agropecuária ou em Gestão dos meios antropológicos de criação de cavalos marinhos.
Mas nada me faz mais confusão, do que a lei moralista e fundamentalista do Tabaco (Macário Correia - "Beijar uma mulher que fuma é como lamber um cinzeiro!"). Agora todos o que fumam são tratados como escória, renegados atirados para a clandestinidade por causa de um vício ou de um pequeno prazer, que gostam de usufruir por entre as adversidades do dia-a-dia. Quem já foi ao El corte Inglês e entrou na pequena gaiola de vidro, destinada aos fumadores, sabe do que estou a falar. Quem já percorreu dezenas de cafés, procurando um em que não tenha de fumar à porta ou na esplanada fustigada pelo vento e pela chuva de inverno, também. Quem tem de vir à porta dos centros comerciais, para acender um simples cigarro durante cinco minutos, quem está a estudar numa Universidade e tem de interromper o seu estudo e se dirigir aos espaços exteriores, etc. etc...
Os exemplos são mais que muitos, e as desvantagens de uma aplicação rígida desta lei feita pela nova Santa Inquisição deste país - a ASAE (cujo director é imagem da hipócrisia que grassa neste país) são facilmente encontráveis. A lei pretende , sempre por uma questão de saúde pública , reduzir os efeitos nefastos do tabaco nos fumadores e naqueles que estão sujeitos ao fumo passivo, mas depois obriga quem quer fumar a estar concentrado em espaços demasiado reduzidos para todos os que não dispensam um cigarrinho com um café, com uma imperial, ou simplesmente a seguir a um bom jantar. E que impacto terá essa concentração na nossa saúde? A lei quer erradicar o fumo, mas depois estabelece excepções onde elas não deveriam existir e proibições onde elas não fazem sentido (só uns exemplos: Feiras, espaços exteriores das universidades, cafés sem possibilidade material e física de terem um espaço para fumadores). Na sua proclamação da liberdade de não se estar sujeito a fumo passivo, retiram praticamente a liberdade que também os fumadores devem ter de fumar um cigarro, desde que não estejam directamente a prejudicar ninguém; e mais importante, retiram a liberdade de organização económica aos proprietários de estabelecimentos abertos ao público, que por não terem possibilidades de adaptar os seu café às excessivas prescrições e limitações legais, não podem ter espaço para fumadores, consequentemente perdendo grande parte dos seus clientes.
A hipocrisia grassa, e à nossa custa os cofres do estado enchem-se com mais uma oportunidade de tirar mais algum com o aumento do imposto sobre o tabaco. somos perseguidos e humilhados, e ainda pagamos para isso! Que rico país o nosso... porque não olham os nossos governantes para o bom exemplo espanhol? Realmente só é cego, quem se recusa a ver! A boa noticia, é que contrariando as tendências inerentes ao nosso povo de entorpecimento e apatia, já ouvi diversos clamores de insatisfação e revolta com este estado de coisas. Talvez desta vez, se passem das palavras aos actos...