sexta-feira, setembro 05, 2008

I will be waiting for you

I' ve been waiting for you
I' ve been waiting for you
Never found enything else to do
But waiting for you
I' ve been calling your name
I' ve been calling your name
Never found anything else to say
Nothing to say
You can kill a lot of time if you really want put your mind do it
Leave it all behind if you never wanna go through it
I keep hearing your name
I keep hearing your name
Nothing else sounds the same
As hearing your name
You can kill a lot of time if you really put your mind to it
Or leave it all behind and never ever go through it
I' ve been hoping for you
Keep hoping for you
What else can I do
But keep hoping for you?
You can kill a lot of time if you really put your mind to it
Or leave it all behind and never ever go through it
We can kill a lot and never really have to go through it
What else can I do
But keep hoping for you?
(Ben Harper)

quinta-feira, agosto 28, 2008

Onda de Criminalidade


Nos últimos tempos, a Nação tem sido assolada por uma onda de criminalidade violenta e, muitas vezes, altamente organizada. Crimes de especial gravidade e censurabilidade sucedem-se, todos os dia, no panorama nacional. A insegurança aumenta. O medo instala-se!

Anteontem ouvi no jornal da noite, de um canal de televisão nacional, um criminologista afirma: "Estas coisas (novas leis processuais penais), são brincadeiras com quem trabalha." "Infelizmente, neste país, há meia dúzia de gente séria que trabalha e produz, para que outros façam coisas destas (referindo-se às tais leis)!"

E ontem quando ia no autocarro, dois senhores comentavam: "Há muita gente que não sabe o que diz, mas a verdade é que no tempo do António, podíamos andar à vontade na rua, em qualquer lugar, de noite ou de dia!!!"

A verdade, meus amigos, é que populismo e demagogia à parte, é tarefa fundamental do Estado garantir (por todos e quaisquer meios) a segurança dos cidadãos honestos, que produzem riqueza e pagam impostos. De que nos serviu abrir desta maneira as fronteiras? De que nos serviu, demitirmo-nos da tarefa de monitorizar quem vem para este país para realmente trabalhar, separando o trigo do joio? Toda a gente sabe, mas ninguém o diz abertamente, que existe uma grande diferença de actitude e actividades, entre os imigrantes de 1ª e 2ª ou 3ª geração, e todavía a aquisição da nacionalidade é cada vez mais facilitada e os deportamentos cada vez mais dificultados.

Querem diminuir os casos de prisão preventiva, reforma que trouxe centenas de criminosos violentos e perigosos de novo para as ruas... Querem facilitar a prescrição e assegurar "mais garantias" aos arguidos penais... Querem que o processo penal seja mais célere... mas o que estes Srs. que fazem as leis e governam o país se esquecem (talvez, conscientemente) é de dar meios e fundos bastantes para que os tribunais e as polícias funcionam! É preciso reformar, mas reformar não remendar ou alterar o que está bem por alterar. A culpa, diga-se, também recai na Comunicação Social que com a sua procura de populismo, apresenta criminosos como vítimas de suposta "violência policial", quando se esquece que no mundo real é por vezes imperativo, para parar, ou dissuadir, agressões a direitos dos cidadãos honestos e cumpridores da lei o uso da força!


Fundamentalmente é preciso:



  1. Alterar a lei da nacionalidade.

  2. Atribuir mais poderes às polícias, para que elas não se sintam constrangidas no uso necessário da força.

  3. Dispender mais fundos, tanto na formação, como no equipamento das polícias de investigação criminal.

  4. Alterar o Código Penal, estabelecendo penas muito mais severas, para os casos mais graves, violentos ou censuráveis.

  5. Construir mais estabelecimentos prisionais e mais tribunais, afectando aos mesmos mais meios humanos e materias.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Onde andas tu?

Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

(Sophia de Mello Breyner)

Autênticos atletas

Todos os dias andamos de carro, de mota ou num passeio. E todos os dias, em casa ou na rua, somos expostos a situações que num segundo podem mudar as nossas vidas. Num piscar de olhos qualquer pessoa pode ficar 'presa' a uma cadeira de rodas e ficar, total ou parcialmente dependente, de outros.
A primeira concepção errada é que acontece só aos outros. É mentira. Não acontece só aos bêbados ou aos irresponsáveis, acontece as pessoas normais que se limitaram a atravessar uma passadeira.
A vida de um tetra ou paraplégico é tudo menos fácil: cada acção natural para nós apresentasse-lhes como um desafio, mais um obstáculo a superar no caminho para atingir a maior independência possível e voltar a ser só uma pessoa ‘normal‘.
Infelizmente a nossa sociedade insiste em fechar os olhos a estas realidades e muito pouco é feito para facilitar estas vidas. Não há a preocupação de adaptar o nosso mundo as dificuldades deles: os espaços públicos continuam maioritariamente sem acessos a cadeiras de rodas, os carros adaptados são demasiado caros, as rampas e elevadores em centros comerciais escassos..
Mais uma das vitorias esquecidas destas pessoas são os jogos palimpicos a quem ninguém presta muita atenção. Mas estes atletas tem muitas mais dificuldades e por isso são mais esforçados, empenhados, lutadores e sempre vencedores nem que seja dos desafios da sua inibidora condição física.
Não se esqueçam deles.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Jogos Olímpicos


Nelson Évora salva a reputação de Portugal em Pequim!!! Depois de uma prestação algo duvidosa dos atletas olímpicos nacionais, Nélson Évora atingiu agora os píncaros de uma carreira no atletismo.

Vanessa Fernandes falhou o ouro e ficou num honroso segundo lugar, lugar que mesmo assim está abaixo das suas potencialidades, mas acima de tudo teve a coragem de pôr em evidência as motivações (ou falta delas) dos atletas portugueses durante os jogos. Na vela também ficámos muito aquem das expectativas, mas um dos velejadores nacionais teve a decência de pedir desculpas à Nação e de afirmar convictamente que quando competia era para ganhar, subir ao pódio e ouvir o hino nacional. Já nas outras modalidades, a desilusão foi geral e a falta de empenho foi evidente...

Mais uma vez, no mundo da alta competição (tal como aconteceu no europeu de futebol) ficou evidente que faz falta uma política concertada no desporto, ambição nos atletas, política de fomento da sua prática, promoção das vitórias e rejeição das derrotas!

Tem de acabar o espírito tão evidente em frases, muitas vezes proferidas por atletas olímpicos ou de alta competição, como:

"Já foi bom um segundo lugar..."

"O importante é participar!"

"Fizémos tudo o que podíamos, mas era impossível ganhar."
Os derrotados têm de ser tratados como tal, porque o louro e um lugar na HISTÓRIA estam reservados para os vitoriosos! A recompensa não está no dinheiro mas na honra!

quinta-feira, julho 24, 2008

Bifurcação


De vez em quando a nossa vida dá uma volta de trezentos e sessenta graus, nessas alturas ou caímos no chão ou aguentamos firmes e esperamos até que o mundo pare de girar à nossa volta...
Estávamos já habituados a todo o constante balançar, e até já tínhamos conseguido assentar e de repente chega a tempestade, chega a bonança, e toda a nossa vida leva uma mudança radical.
Chegamos a uma encruzilhada, olhamos para trás e já não vemos o caminho por onde viemos... Agora tudo está escuro, cada viela parece diferente, cada estrada familiar está desfocada e irreconhecível e à nossa frente, feitas de pura fatalidade dois caminhos desconhecidos e assutadores se apresentam perante nós: sabemos que daí em diante, qual seja o caminho que escolhermos nada será igual, vidas serão deixadas para trás, bocadinhos de nós irão ficar (como migalhas desfeitas) espalhadas no chão. Sabemos isso tudo, e também sabemos que a a escolha implica uma mudança radical, um risco enorme, uma incerteza incomportável... E tudo isso pesa... Pesa demasiado! Será que estou preparado? Mas a recompensa, essa é sempre proporcional ao risco e o furacão só vem a pôr a descoberto o sonho e a persistência. E são estes pensamentos que vêm apensos com cada nova alvorada!


Alvorada

E de súbito um corpo! Alvorada sombria,
alvorada nefasta envolta nuns cabelos...
Eram negros e vivos. Quem sofria,
dentro de mim, e assim tremia
só de vê-los?

Eram negros; e vivos como chamas.
Brilhavam, azulados, sob a chuva.
Brilhavam, azulados, como escamas
de sereia sombria, sob a chuva...

Veio cedo de mais a trovoada:
o vento me lembrou
de quem eu sou.
-Alvorada suspensa!, contemplada
por alguém que chegou a uma sacada
e á beira da varanda vacilou


David Mourão-Ferreira

terça-feira, julho 15, 2008

Warwick Avenue



Adoroo, nem tanto a letra mas mais o ritmo, ideal para um fim de tarde à saída da praia;)

Finalmente :D

sexta-feira, julho 04, 2008

"Simplex" vs, Notários

Agora os notários andam em polvorosa com o "simplex", com o "simplex" que é uma denominação demasiado sonante para algumas simplificações de embalagem que deixam por reformar questões de fundo, se bem que, verdade seja dita, nos últimos anos muito foi feito para poupar tempo precioso desperdiçado em burocracias e mesquinhices estatais!
Não quero dar razão aos notários, que muito dinheiro cobram, e cobraram ao longo dos anos por fazerem muito pouco em prol dos portugueses (valendo-se da sua exclusividade na "venda" sua pública), nem quero dar razão ao estado que não se pode vangloriar do que já fez, quando foi durante muito tempo indigente, fez pouco, e deixou muito por fazer....
Vou contar-vos um pequeno episódio, que mostra o paradoxo desta desavença entre estes burocratas que vivem da burocracia (notários) e as quase-reformas do governo (simplex):

Preciso de uma fotocópia autenticada (notem bem, fotocópia do original) de um certificado de um curso de língua inglesa, escrito nessa língua e passado por uma Universidade britânica, ara entregar na Universidade. Quando peço isto a uma Sra, ao fim de vinte minutos volta ela, parecendo muito atarefada e cansada e diz-me: O Sr. não pode tirar uma fotocópia autenticada disto! Tem que me trazer uma tradução oficial primeiro... Ah! E custa 17 euros a fotocópia... Seguinte! Ora bem, nem tal coisa faz sentido, visto que quero uma fotocópia autenticada é do original, não da tradução, nem se vê porque tal tradução seja requisito necessário da primeira!
Afinal o "simplex" não é bem "simplex"!!!