quinta-feira, maio 31, 2007

Arte irreverente

Começa a destacar-se no mundo da arte uma nova estética que ira, com certeza, apaixonar multidões. Trata-se de uma técnica de pintura em relevo de nome tromp l'oeil que dá uma sensação incivelmente real de um espaço que realmente não existe (ilusão óptica).
Um pouco por todo o Mundo começa a ser adoptada pelos artistas para fins puramente estéticos, meramente artisticos ou fundamentalmente funcionais. Há os mais tradicionais, e os mais irreverentes, na minha opinião fantásticos. Esta técnica pode ser conseguida atráves de vários materiais mas o seu principal impulsionador, o inglês Julian Beever famoso em todo o Mundo pelos seus desenhos no passeio, recorre ao uso do giz tornando ainda mais fantástico o seu resultado. Devido ao material utilizado o seu trabalho é classificado como um sub-grupo do tromp l'oeil (ainda sem tradução) denominada chalk art (a arte do giz). Pórem esta variância está condicionada pela perspectiva, uma vez que a sua aparência tridimensional é apenas de um ângulo. Aqui vos deixo alguns exemplos apaixonantes:











E tudo isto apenas com giz!! Bastante impressionante não é? Para se deleitarem com mais algumas visitem o site oficial http://users.skynet.be/J.Beever/pave.htm
Mas muitos são os pintores que usam a técnica para fins funcionais e mais permanentes do que Beever. Apresento-vos também algumas obras de pintores desconhecidos:










Espero que tenham gostado deste pequena amostra artística!!

segunda-feira, maio 28, 2007

Formas de Expressão

Não me lembro de ter escrito que haveria neste blog qualquer restrição relativamente aos temas aqui comentados.
Queria aproveitar para deixar bem claro que sendo assim, não reconheço autoridade a ninguém para emitir juízos de valor sobre a sua validade, apenas sob a sua forma. Não é por falar de sentimentos num post que o farei daqui em diante, da mesma maneira que não é falar de política em muitos deles que o terei de fazer para sempre.
Como membro do blog sou livre de escrever o que quiser e da mesma maneira que respeito todos os comments que são escritos pelos meus colegas também queria que me respeitassem e que tentassem perceber o motivo dos mesmos.
Uma das razões que levaram á entrada da Mariana nesta equipa foi o facto de o Tomaz e Eu termos achados que o blog precisava de mais sensibilidade que apenas nos podia ser dada através duma voz feminima, precisámos de chegar a mais público, de sermos mais abranjentes.
Os sentimentos têm tanto direito a serem retratados neste blog como qualquer outro assunto e sendo assim não vejo qualquer razão para ser criticado por expressá- los.
Este blog não é nem vai ser "Diário das minhas conquistas", ou hi5 como disseram.
É e irá continuar a ser o ecos dos egos, onde cada um poderá expressar as suas opiniões sobre os mais variados assuntos sem ser criticado por o fazer.

quinta-feira, maio 24, 2007

Music

Música. House, chill out, jazz, pop-rock, reggae, soul, hip-hop,.. Qualquer que seja o género ou o autor todos adoramos algumas músicas. Ela faz cada vez mais parte da vida quotidiana da nossa sociedade, as pessoas correm ao som de música, estudam, trabalham, dançam, encontram-se ou simplesmente passam o tempo. É raro o restaurante, a loja ou o anúncio ao qual não está associada uma música seja apenas para criar ambiente ou para estimular o consumo. Os filmes, as novelas, os programas ela está em toda a parte.
Talvez por ser acessível a todos a música se tenha tornado um tão grande fenómeno. Hoje em dia são comuns os telemóveis, playstations e ipods e banais os Cds e MP3s que nos permitem ouvir a música que mais nos apetecer no momento oportuno e lugar determinado. As nossas vidas parecem até ter bandas sonoras: há as músicas que nos fazem pensar, as que não nos saem da cabeça, as que nos fazem dançar ate cair, dedicadas a alguém ou por alguém ou as em que simplesmente se curte o som.
Uma das maiores indústrias é a da música, algumas das pessoas mais ricas e de maior renome são músicos, um dos canais mais vistos no mundo, de música e um dos maiores eventos que uma cidade pode ter é a visita de um músico de preferência internacional. As lojas tem secções dedicadas a tudo o que esteja relacionado com ela e seus acessórios. É normal enviar, sacar ou partilhar musicas. É até um ritual..
Sem que ninguém falasse dele o fenómeno da música cresceu e hoje é para algumas pessoas, incluindo eu, indespensável!!
Vou partilhar a música que no momento mais me obseca e fica o convite para que façam o mesmo:


terça-feira, maio 22, 2007

A moda da palavra "Aferição" está a pegar

Hoje foi dia de provas de aferição nas escolas portuguesas. E para variar, mais um dia em que a FENPROF lançou no ar os seus inflamados protestos, que felizmente, de ano para ano, vão caindo em mais orelhas môcas. Chega! Estamos fartos de sindicalismo ideologicamente comprometido e de proteccionismos de classe.
Sei que os exames de aferição não devem ser uma grande criação técnica, ou não viessem no Ministério que vêm (o Ministério mais decadente e ineficaz dos sucessivos governos do pós-revolução), mas não foi ai que recaíram os protestos dos professores. Pois não, estes nossos amigos, reclamam é com a utilização destes exames para aferição das suas competências. Escânda-lo! Coitados dos pobre professores, que são uns prejudicados , trabalham mais de oito horas por dia e têm menos de uma semana de férias ao ano. Só contendo-me muito, consigo expressar por estas palavras não muito gravosas o que tenho para dizer a esta classe: Por amor de Deus! A qualidade de ensino no nosso país é holocaustica e tem vindo a piorar exponencialmente de ano para ano, desde o fim do sistema antigo de ensino. Os professores são péssimos ou pior, só para dar um exemplo eu próprio tive vários professores que diziam abertamente aos alunos que só estavam a ensinar porque não arranjavam outro emprego, tendo tanta aptidão para aquilo como eu tenho para jogar à bola, deixando inclusivé os alunos fazerem pequenos incêndios nas suas salas de aula (só um minúscula amostra da selva, acreditem!), e por isso, têm mais é que ser avaliados! E postos na rua, todos aqueles que não cumprirem o rigor de ensino, disciplina (a base de toda a aprendizagem e método de estudo) e cultura que queremos transmitir às futuras gerações activas do país. Todos aqueles que não conseguirem transmitir, de maneira proveitosa aos alunos estes conhecimentos e qualidades têm de se dedicar a outra profissão ou resignarem-se ao desemprego. E a responsabilidade pela educação dos filhos, pelas suas bases e acompanhamento do estudo e percurso escolar, é dos pais. São eles que têm de exigir a reforma e controlo do ensino ao governo, a reforma da classe aos professores e a reforma da mentalidade aos restantes encarregados de preocupação desleixados!

sábado, maio 19, 2007

O Diploma de Sócrates


Até que enfim que a novela do "falso" grau académico de Sua Excelência o nosso Primeiro-Ministro se esmoreceu. Não porque não acha-se piada aos constantes trocadilhos e piadas, feitos à volta deste episódio no mínimo caricato, mas porque para mim era uma evidência que tal Sr. não teria nem nunca teve, ar de quem está disposto a percorrer os caminhos mais claros e laboriosos para atingir os seus fins . Ora não basta-se, verificar o cumprimento de todas as suas mirabolásticas promessas eleitorais! E como diz o povo: "Rimos, para não chorar", por isso ri com a curta frequência da Universidade Independente da parte deste Sr. e, desconfio, de todos os que por lá passaram. Vejam estes videos exemplificativo, apesar de ultimamente estes rapazes andarem a perderem a piada e a brincar com coisas com que não se brinca (o que fica para outro post), do melodrama que se desenrolou e que finalmente demonstrou alguma independência jornalista neste país, face ao Ex- Sr. Engenheiro:





Sr. Primeiro-Ministro, esta é a figura que o Sr. fez frente ao povo que tenta aldrabar e manter adormecido... Continue assim e talvez, quem sabe, ainda lhe vêm os portugueses pedir contas do que prometeu e fez mal, ao contrário, ou nem sequer fez!

quinta-feira, maio 17, 2007

Saída saudosa



Queria desde já anunciar aos meus poucos, mas nem por isso menos caros leitores, que irei sair da redacção deste blog. Muitas razões poderiam ser invocadas, mas deixando de parte as que têm mero foro pessoal, diria apenas que foi por incompatibilidade de pontos de vista relativamente à edição deste mesmo blog.
Sei que foi um dos seus primeiros impulsionadores e talvez, o seu maior contributor, mas tais factos não são suficientes para me manterem num projecto com o qual não concordo. Tal foi a decisão da maioria que eu, respeitando esta vontade, sigo o único caminho que me resta sair - Despedir-me de vocês.
Saída saudosa porquê? Não porque irão sentir a minha falta certamente, mas porque eu irei sentir a falta deste espaço onde posso expressar a minha visão do Estado da Nação e os meus soltos pensamentos. Cientes fiquem vossas excelências, de que quando tal saudade se tornar insuportável irei fundar um blog apenas meu, onde mais uma vez se poderão sujeitar-se a ouvir-me.

Até sempre

quarta-feira, maio 16, 2007

Perdão

Perdoar é teoricamente algo de bom, mas também de obrigatorio que desde crianças somos ensinados a fazer. E eu concordo é preciso aprender a perdoar os nossos amigos quando nos magoam ou os nossos pais ou seja quem for. E não o fazer torna-nos pessoas piores. Uma das frases pelas quais recordamos Jesus Cristo baseia-se exactamente no prdão "Pai perdoa-os porque não sabem o que fazem". E uma daslições mais importantes que aprendi é que a vida e como uma fila de pessoas que viajam com mochilas as costas, então quando não soubermos aceitar ou perdoar o que vai na mochila de quem segue a nossa frente temos de nos lembrar que também nós temos uma mochila atrás.
Eu maioritariamente perdoo. Costumava se francamente orgulhoso mas foi algo que aprendi a corrigir. Mas, porque há sempre um mas, e se eu não conseguir perdoar? Se achar que o erro foi demasiado grave ou me magoou demais? Podem culpar-me? Pode alguém que agiu mal comigo culpar-me por não o perdoar? No fundo não fui eu que errei como posso ser culpabilizada?
Há casos que realmente não tem nem devem ter perdão: nenhum homem que espanca a mulher deve ser perdoado, nenhum pai que bate ou viola o filho deve ser perdoado.

Algumas vezes nem eu consigo perdoar coisas bem mais pequenas. Como é o caso de hoje. Hoje não estou pronta para perdoar ninguem, nem as pessoas que são mais importantes para mim. Não é que me orgulhe disso, eu sou simplesmente assim. Não sou perfeita, nem mais ou menos, sou só e simplesmente huamana.Não tenho paciência para moralismos, muito menos falsos, portanto não vos vou dizer para perdoarem sempre tudo. Só vos vou aconselhar a faze-lo porque sei que eu o devia fazer.

domingo, maio 13, 2007

F.B.

Acima de tudo F.B. é uma amiga. Das melhores que tenho, senão mesmo a melhor.
É aquela que me desculpa sempre depois de eu fazer porcaria, aquela que me manda mensagens a dizer “Amo- te” ou que tem saudades minhas, aquela a quem conto tudo e com a qual não tenho qualquer tipo de segredos, aquela com quem passo mais de cinco horas seguidas e basta dois minutos sem ela para me encher de saudades e achar que essas cinco horas são o mesmo que esses dois minutos.
É uma amiga que eu sei que vai ficar comigo para sempre, pois é tanto a sua influência em mim, que será impossível perde- la por completo, são tantas as coisas que me ensinou, tantas as memórias que tenho, que ficará sempre a recordação de aos 16 ter conhecido a pessoa que mais me marcou em toda a minha vida.
Faz mais que sentido falar num Salvador antes F.B. e noutro depois F.B. Com ela aprendi a dar valor a cada segundo que vivo, e principalmente a cada momento em que estamos juntos, pois ao seu lado não me falta nada; sinto- me completo. Não passa um dia sem que agradeça por a ter conhecido e por ela ser, e representar para mim ou que é e o que representa.
Apesar de a nossa base ser a amizade, há já algum tempo que a nossa relação é bastante mais do que isso, pois são tantas as coisas que partilhamos e os momentos que estamos juntos, tantas as coisas que me ensina que já passámos uma simples amizade. Ela sabe tanto ou mais de mim, como eu próprio.
Ela é a pessoa de quem eu posso dizer com toda a certeza que quero partilhar toda a minha vida, que quero que ela faça parte dela como até aqui tem feito e se possível ainda mais.
F.B. é a pessoa que eu mais amo em toda a minha vida.
Ela vai permanecer comigo para sempre, e sempre que me perguntarem se sei o que é a felicidade irei dizer que é estar ao seu lado.

sábado, maio 12, 2007

Experiência- o que é?

Este texto foi escrito por um candidato a um emprego na Volkswagen. Achei que iam gostar de o ler e por isso aqui vo-lo deixo:
"Ja fiz cócegas à minha irmã só para que deixasse de chorar, ja me queimei a brincar com uma vela, ja fiz um balão com a pastilha que se me colou na cara toda, ja falei com o espelho, ja fingi ser bruxo. Ja quis ser astronauta, violinista, mago, caçador e trapezista; ja me escondi atras da cortina e deixei esquecidos os pés de fora; ja estive sob o chuveiro até fazer chichi. Ja roubei um beijo, confundi os sentimentos, tomei um caminho errado e ainda sigo caminhando pelo desconhecido. Ja raspei o fundo da panela onde se cozinhou o creme, ja me cortei ao barbear-me muito apressado e chorei ao escutar determinada música no autocarro. Ja tentei esquecer algumas pessoas e descobri que são as mais difíceis de esquecer. Ja subi às escondidas até ao terraço para agarrar estrelas, ja subi a uma arvore para roubar fruta, ja caí por uma escada. Ja fiz juramentos eternos, escrevi no muro da escola e chorei sozinho na casa de banho por algo que me aconteceu; ja fugi de minha casa para sempre e voltei no instante seguinte. Ja corri para não deixar alguém a chorar, ja fiquei só no meio de mil pessoas sentindo a falta de uma única. Ja vi o pôr-do-sol mudar do rosado ao alaranjado, ja mergulhei na piscina e não quis sair mais, ja tomei whisky até sentir meus lábios dormentes, ja olhei a cidade de cima e nem mesmo assim encontrei o meu lugar. Ja senti medo da escuridão, ja tremi de nervos, ja quase morri de amor e renasci novamente para ver o sorriso de alguém especial, ja acordei no meio da noite e senti medo de me levantar. Ja apostei a correr descalço pela rua, gritei de felicidade, roubei rosas num enorme jardim, ja me apaixonei e pensei que era para sempre, mas era um "para sempre" pela metade. Ja me deitei na relva até de madrugada e vi o sol substituir a lua; ja chorei por ver amigos partir e depois descobri que chegaram outros novos e que a vida é um ir e vir permanente. Foram tantas as coisas que fiz, tantos os momentos fotografados pela lente da emoção e guardados nesse baú chamado coração... Agora, um questionario pergunta-me, grita-me desde o papel: " - Qual é a sua experiência?" Essa pergunta fez eco no meu cérebro. "Experiência.... Experiência..." Sera que cultivar sorrisos é experiência? Agora... agradar-me-ia perguntar a quem redigiu o questionario: " - Experiência?! Quem a tem, se a cada momento tudo se renova???"

quinta-feira, maio 10, 2007

Amigas

Tudo começou há muito tempo. Nesse tempo com uma não simpatizava nadinha e com a outra dava-me relativamente bem.
Mas um dia acabamos as três na mesma turma. Primeiro eramos duas no grupo e depois juntou-se a terceira e a partir daí elas passaram a ser tudo para mim.. Elas ajudavam me a tomar decisões e sempre que precisam não parava até lhes por um sorriso nas bocas, elas contavam-me tudo e eu a elas, as nossas aulas eram tudo menos aulas e então quando não haviam aulas.. Passavamos tardes juntas, iamos a concertos juntas, iamos ao ginasio, tinhamos as nossas nuvens, os nossos delirios, as nossas obsessões, as nossas músicas, a nossa linguagem com disneys, cerejas, montanhas, molhos e muitas mais patetices.
Quando dei por mim eramos inseparaveis: as mensagens eram constantes e não sabia viver sem lhes dar a minha opinião ou receber as delas, e as aulas sem elas eram um contar de tempo.
Houveram mudanças: juntou-se mais uma ao grupo, que depois ostracisamos, mas à sua maneira esteve sempre connosco, elas começaram a dar-se melhor entre as duas mas acho que posso dizer que continuava a ser importante para elas e que os momentos que passavamos juntas continuavam espetaculares.

Até que tudo mudou. O inseparavel separou-se. Fomo-nos afastando lentamente. Elas cometeram erros comigo e eu com elas. Hoje quando recebo mensagens não são elas, quando fazemos equipas não é com elas que fico, quando recebo um e-mail brutal ou uma musica fantastica não é com elas que partilho. Elas já não veem as minhas lagrimas nem ouvem as minhas alegrias nem tão pouco eu as delas. Ocasionalmente ja dissemos mal umas das outras ou defendemos inimigas.. Não sei se elas esqueceram o que um dia fomos (é provável) ou se apenas substituiram o meu lugar por alguem que preferem..
Mas hoje vi num hi5 pouco usado uma fotografia nossa, um pensamento nosso, desses tempos que eramos como uma so, esses tempos que as vezes me perguntei se não teriam sido minha imaginação. E elas podem não se lembrar ou não sentir a falta mas eu queria so dizer-lhes que sinto a delas, e como uma delas me mandou numa mensagem "perder uma amiga e como perder um bocado de nos" quanto mais duas melhores amigas..
Que hoje nos lembremos de todos os amigos ou amigas de quem nos afastamos e pensemos se a distância que agora tentamos conservar vale mesmo a pena.

segunda-feira, maio 07, 2007

Breves Considerações

Vários pontos estão na ordem do dia:

  • Valerá a licenciatura de Sócrates a gritaria toda que tem havido?
    Desde que seja bom primeiro- ministro é me indiferente a sua licenciatura ou não! A Suécia (considerado o país mais evoluído e avançado do mundo), é governada por um ex- jogador de futebol que não é licenciado!
  • Já não bastava a promiscuidade entre política e futebol, temos agora a juntar á festa a televisão! Que dizer da nomeação do “espanhol” Pina Moura para “chairman” da Media Capital?
  • Enquanto é constituído arguido no caso Bragaparques e as dívidas da câmara de Lisboa ultrapassam 1,2 mil milhões de Euros (chegando- se ao ponto de pedir empréstimos para pagar salários), Carmona Rodrigues vai a Inglaterra participar numa concentração de motards!
  • Tudo isto sem esquecer que os novos episódios do caso Otagate, que promete novidades “quentes e boas”.

  • Não podia faltar também o regresso da fiçção nacional ao mais alto nível, esse fenómeno apaixonante e de grande qualidade que é a.....Floribella!

Peço desculpa pela ausência de mais posts meus no blog (não é que façam grande falta), mas esperei pelo desenrolar dos vários acontecimentos acima citados para com mais calma os juntar e abordar ainda que genericamente, mas, é o que chega.

quarta-feira, maio 02, 2007

Ségolène Royal Vs. Nicolas Sarkozy







Após visionar o debate transmitido na TV5 em directo, entre estes dois candidatos à Presidência Francesa, venho aqui espôr umas breves considerações. A primeira é simplesmente a minha estufacção ao realizar a qualidade indubitavelmente superior dos dois políticos franceses, quando comparados com a classe congénera no nosso país. Um debate bem conduzido, focado nas questões importantes, e sobretudo com um grau de educação e um nível intelectual (com excepção de uma descaída da Madame Ségolène quando se irritou) que por cá não existe.



Quanto à ideias em si, confirmei o que suspeitava, a candidata socialista (ou não fosse ela membro desse partido, num país esquerdista como em França) é no mínimo utópica senão mesmo completamente irrealista. A sua visão da política externa bem como as suas opções para resolver a questão da emigração e da insegurança e do desemprego, dramas que se vivem diariamente por terras francesas, são impraticáveis. Principalmente num país que lida com uma acentuada quebra económica, prometer inúmeros direitos sociais, milhares de legalizações, milhares de empregos em postos sustentados pelos cofres do estado, e o melhoramento do estado de providência para os desempregados e idosos, é (usando um eufemismo) uma irresponsabilidade.



Já Sarkozy é o outro lado do espelho! Concreto, preciso, empreendedor e realista, indeferente aos sorrisos cínicos da sua adversária não tem medo de propôr as medidas contorversas que são necessárias, ao contrário do partido socialista que pelos vistos tem semelhanças com o nosso. A sua proposta de acabar com a imigração irresponsável, de resolver a crise económica e do desemprego, de restaurar os valores fundamentais na sociedade francesa, e restabelecer o papel central da família é simplesmente frucral para tirar França do buraca para onde o Estado Social irresponsável a atirou. Este candidato vê uma França mais forte, uma Europa que não implica a sujeição a um federalismo ou a uma constituição indesejada pelos seus povos, uma Europa de ocidentais com uma fundação acente em valores comuns e uma soluçãó pacífica para os conflitos internacionais.



A candidata socialista representa, como toda a esquerda actual europeia, um tentáculo do velho sistema moribundo de Estado de direito social criado após a 2ª Grande Guerra e que após anos de condenação ao falhanço anunciada, ainda se debate para continuar vivo. Mas a verdade é que este monstro, está-se a afundar e indiferente aos esforços hipócritas daqueles que ainda esgrimem o seu cadáver e o desfraldam como seu estandarte, arrata-nos a todos com ele para um lugar de onde não puderemos voltar!



Que se aprenda em Portugal, com o exemplo francês!

Seguir em frente

Se sabes que é altura de seguir em frente, segue.
Nunca antes de te assegurares que fizeste, tentaste e foste tudo para um dia mais tarde não te arrependeres.
Mas quando for para seguir, vai em frente.

Sem dúvidas, sem hesitações, sem ses.
Sem tristezas, sem medos, sem magóas.

Constrói um novo caminho, descobre uma nova pessoa, dá um novo passo..