quarta-feira, janeiro 31, 2007

Maria José Morgado (A.K.A.-justiceira enrraivecida ou "Padeira" da Boa Hora) Vs Cavaco Silva (A.K.A.-Fantoche-Brinde nos pastéis de Belém)




Não deixo de achar válido o vosso ponto de vista, discordando contudo, pois para mim é muito mais escandaloso uma magistrada do MP, como a tão em voga Maria José Morgado vir publicamente demonstrar a sua posição pelo sim, do que uma hipotética declaração do nosso Presidente. E isto porquê? Porque o que vocês não compreendem, é que a função essêncial do Presidente, função sem a qual não passa de um fantoche político é a defesa da nossa Constituição, por mais errónea que ela seja, e o Direito à vida é um direito constitucionalmente previsto sem limitações ou excepções, enquanto que a função de um magistrado é zelar pela aplicação cega e justa da lei. O que parece que Maria José Morgado não faz, pois crê a lei actual de injusta e inaplicável, quando deveria fazê-la cumprir e aplicá-la efectivamente. O que além de revelar, uma imiscuição da justiça no poder legislativo, indo contra o principio fundamental de um Estado de Direito – o principio da separação de poderes – revela uma busca de protagonismo e de poder que extravasa em larga medida o âmbito judicial, que pouco ou nada se coaduna com a aplicação eficaz das leis em vigor, e regularmente aprovadas pelos nossos órgãos representativos.
E essa sim é a solução para acabar com o aborto clandestino, fazendo cumprir a lei e penalizando todos os que lucram com a desgraça das mulheres que abortam, não liberalizando-o. Nisto já essa senhora, não se quer concentrar…
Portanto a pergunta que deveríamos fazer a nós mesmos, é quem falou aqui e realmente não deveria ter falado?
Mas muito criticado foi o Dr. Paulo Portas quando o salientou.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Coerência


O texto do Thomaz sobre a “ grande caminhada pela vida” dá o mote para o meu novo post.
Pessoalmente discordo do Thomaz quando ele acusa o Presidente da República Portuguesa de “falta de coragem por não comparecer a esta manifestação”.
Cavaco Silva tem o direito, mas não o dever de expressar a sua opinião e, como presidente de todos os portugueses não deve participar em nenhuma manifestação que represente posições de alguns. Cavaco para o bem e para o mal é o presidente de todos nós, não de alguns, dos que votam “sim”, dos que votam “não”. Como cidadão pode muito bem expressar a sua opinião pessoal mas não pode participar em qualquer tipo de campanha; ele representa- nos a todos.
A partir do momento em que são eleitos tanto Cavaco como Sócrates deixam de poder falar no cidadão José e no cidadão Aníbal, eles são Primeiro- Ministro e Presidente da República em toda e qualquer situação.
Ora era aqui que eu queria chegar: à actuação/comportamento de Sócrates em toda esta campanha. Se Cavaco é o presidente de todos nós que razão haverá para Sócrates não ser o primeiro- ministro de todos nós?
Sócrates não pode ter só em atenção o plano partidário, o plano de Estado no seu caso é fundamental, a suas mais recentes acções mostram falta de integridade e de bom- senso.
O mesmo se passa em função de alguns ministros do seu governo que de forma vergonhosa tem participado pelo “sim”. Esta situação já não é nova pois já tínhamos ouvido alguns destes imbecis tecendo os mais bárbaros ataques e acusações a Cavaco Silva aquando das eleições para as Presidenciais de Janeiro último. Imagino as suas caras quando souberam da vitória de Cavaco.
Estes senhores (Sócrates e ministros) têm de mostrar uma isenção cega limitando- se a expressar a sua opinião, e nada mais do que isso. O facto de entrarem em campanhas revela uma total falta de respeito por aqueles que deles têm uma opinião contrária; teriam o mesmo impacto na comunicação social e junto da população se não fossem ministros? É óbvio que não.
Os titulares de cargos de estado tão importantes como estes devem mostrar distância e independência em relação a estas questões, não se sujeitando a estes tipo de críticas, são situações que podiam perfeitamente evitar, se revelassem coerência e discernimento; gostariam eles de ter por exemplo Cavaco a fazer campanha pelo “não”? Nem eles nem ninguém. Que imagem daria o país se tivesses Cavaco em campanha pelo não ao almoço e Sócrates da parte da noite?

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Grande Caminhada pela VIDA


Ontem, os membros do blog Ecos dos Egos, juntaram-se a dois dos elementos do nosso blog amigo Império Lusitano, e percorreram as ruas de Lisboa numa grande caminhada pela vida (com mais de 20.000 participantes). O percurso começou na Maternidade Alfredo da Costa, e acabou junto a fonte luminosa da Alameda, onde pudemos ouvir alguns testemunhos do flagelo que é o aborto, em especial um de uma mulher espanhola que foi estimulada a abortar pelas pessoas que a “acompanharam”, mulher essa que se arrependeu do que fez (traumatizada física e psicologicamente), enganada por aqueles que lhe disseram que não haveria sequelas do seu acto, e que teve a coragem de se juntar à luta portuguesa. Ouviu-se também um testemunho de um italiano e de um francês, que lutam nos seus países pela protecção d vida e apelaram aos portugueses para que não sigam os exemplos dos seus governos de recuo civilizacional, mas dêem ao mundo uma amostra de verdadeiro desenvolvimento e progresso humano e social votando não pela vida, dando ao mesmo tempo ajuda aos sectores mais carenciados da população para que o aborto não seja uma opção.
Pontos negativos há apenas a registar: a comparência partidarizada do partido PNR (não tenho nada contra o partido em si, apenas contra esta acção), quando a organização prevenira que era uma marcha apartidária e não religiosa, feita por todos aqueles que sabem do profundo erro, que a liberalização do aborto será e por todos aqueles verdadeiramente humanistas e civilmente activos; A registar também, mais uma vez, a falta de coragem do nosso Exmº Presidente da República, Cavaco Silva, ao não comparecer para defender a sua opinião e o voto no não.
Quanto aos actos de vandalismo dos adeptos do sim, que sabendo antecipadamente do percurso da marcha, vandalizaram as paredes com os seus argumentos ridículos, só tenho que lamentar… Mas dada a fauna, muita dela partidária e sindicalista, com muita ideologia e anti-clericarismo à mistura de muitos dos partidários da liberalização, este comportamento não é de estranhar.


O slogan, que mais gostei foi este (reproduzido o mais fielmente possível, de acordo com o que a lembrança me possibilita) - "A Educação faz-nos doutores, o amor torna-nos grandes". Esta frase transmite toda a substância, que deveria envolver a discussão - o amor pelo próximo, pela vida, por uma vida que apesar de não se poder proteger sozinha já existe, única, irrepetível e com o mesmo potêncial que todos nós, nós que temos a obrigação de a proteger sempre e sobre todas as outras coisas, mesmo quando ela se encontra mais fragilizada.
(Fotografias cedidas por: Francisco Nobre)

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Preso


Por vezes, sinto-me preso. A quê?
Ao que já fui, ao que já aconteceu… A tudo aquilo que em mim, deveria ter morrido, mas não morreu.
A coisas que não são minhas, a sensações que me são alheias, a imposições que não me pertencem.
Sinto-me agarrado ao que deveria ter sido, ao que um dia, deveria ter acontecido. Não sei como escapar. Não sei o que fazer.
Sinto que o futuro, que deveria ser outro, já foi decidido… Já ficou acorrentado, àquilo que foi e não deveria ter sido.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Pressão Inaceitável dos "media" sobre a Justiça- O caso da criança de Torres Novas



Dada a irritante profusão, nos nossos meios de comunicação sensacionalistas, do caso em que um sargento da GNR, o sargento Luís Gomes, raptou uma criança (reparem como não digo “menina”) entregue ao poder paternal do pai verdadeiro, cabe-me aqui pronunciar-me. Antes de mais, põe-me fora de mim que nulidades em direito, venham para a praça pública exigir a libertação do sargento, apenas porque na sua “douta” opinião acham que ele não raptou ninguém. A essas pessoas, aconselho uma leitura mais atenta do Código Penal e já agora uma visita, ao site do Conselho Superior de Magistratura onde a matéria de facto do caso foi revelada-http://www.conselhosuperiordamagistratura.pt/index.php?idmenu=noticia&lg=1 , porque quem disse que um dos elementos, para determinado facto concreto ser enquadrável no crime tipificado na lei de rapto, é a motivação económica para a prática do mesmo!? Não deixa de ser um rapto, ou de ser qualificado como tal, a privação da criança a quem sobre ela exerce o poder paternal (preenchendo-se todos os requisitos desse numero das infracções), apenas porque foi feita no intuito de ficar a com a criança e tratá-la como se fosse filha própria. O mérito das intenções apenas poderá influir como causa de moderação da pena, nunca como causa de desculpabilização ou licitude de uma acto em princípio criminoso. Pois por força do princípio da legalidade, tais causas tão expressamente para alguns casos tipificadas na lei (ex: legitima defesa). Daí a atitude do MP, ao pedir a atenuação da pena para 4 anos. Mas devo relembrar um caso semelhante, em que também um pai adoptivo foi condenado a uma pena de 6 anos de prisão, e tal pai não era militar, ora como afirmou o colectivo de Torres Novas, sobre o Sr. Luís Gomes devido à sua qualidade de militar, cai um especial dever de respeito e de fazer respeitar, a lei portuguesa.
Considero portanto, esta tentativa de pressão do sistema judicial, por partes da opinião pública com esta interposição ridícula do recurso de Habeas Corpus inaceitável. As aparências da mãe brasileira na televisão, também já não se aguentam. Até porque deixam no ar a questão: Que interesse tem ela, em defender tão acerrimamente o militar e a sua mulher, junto da opinião pública? Que interesse teve ela na altura, quando entregou a filha não pelos processos normais e legais de adopção, mas através de um contrato sem valor legal e meio obscuro? Não é legítima a pretensão de um pai, querer a custódia da sua filha, quando não teve palavra a dizer acerca da sua suposta “entrega adopção”? Pois, quando soube através dos testes de paternidade da sua ligação com a criança, foi isso que o pai quis. E tem todo o direito para o querer. Imaginem se a vossa amante (não no sentido pejorativo, mas no sentido de relacionamento amoroso), tivesse um filho vosso, e sem vos dizer nada o entregasse a alguém… Não iriam querer ficar com ele, se um dia viessem a saber da sua existência??? Agora, neste nosso sistema, o pai não tem uma palavra a dizer?
Devo relembrar, que na actual situação judicial do Direito da família, os tribunais têm sempre muita relutância em entregar a custodia de uma criança ao pai, preterindo-o quase sempre em relação à mãe. Se neste caso o tribunal decidiu de forma diferente, tal facto só nos pode levar a concluir, que teve fortes razões para o fazer, e que o pai não é o “monstro” porque o querem fazer passar na opinião pública, e que a mãe não deve ser a “santa” que nos quer fazer crer. A quem deve ser entregue a custódia da criança, tal questão deve ser deixada ao tribunal de família. Se o sargento cometeu um crime? Cometeu, e por isso deve ser punido! Quanto à sua mulher fugida à justiça, deve ser procurada e presa, devolvendo-se a custódia da criança a quem ela couber por direito. Desde quando, é que se premeia a fuga à justiça em Portugal? E desde quando, é que se premeia a obstrução à justiça, na recusa dizer ao tribunal o paradeiro de uma criança ilegalmente escondida? Que distorção do sistema judicial querem, certas pessoas, operar neste meu país?
Devemos ter confiança na justeza, do nosso sistema judicial, e todas as tentativas de pressão dos magistrados, neste ou noutro caso devem ser reprimidas. Isto porque, esta agitação da opinião pública, e esta lavagem cerebral que os meios de comunicação nos querem fazer, não são mais do que formas subtis de corrupção da justiça!

terça-feira, janeiro 23, 2007

Uma Questão de Civilização


Apesar de todos os textos de muitíssima qualidade existentes neste blog sobre a temática do aborto acho que só tínhamos a ganhar se publicasse- mos este texto de D- José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa.
Este texto fala do aborto e tudo o que esta questão envolve; ele não podia expressar melhor a minha opinião sobre este assunto, está muito bem escrito e perceptível, aconselho vivamente a sua leitura:

1- O facto de a Igreja Católica ser contra o aborto voluntário em todas as circunstâncias, e devido á influência da doutrina da Igreja na definição dos parâmetros de moralidade, leva a opinião pública a considerar que esta disputa entre o “sim” e o “não é um confronto entre a Igreja Católica e o resto da sociedade, a esta perspectiva dicotómica não escapam mesmo alguns defensores do “não”. Ora não me parece que esta seja a maneira mais correcta de situar o problema. Uma lei que permite a destruição da vida intra- uterina vai contra valores chave da nossa civilização. A defesa e a protecção da vida são um valor fundamental na estrutura de uma sociedade justa., onde o valor da vida humana é o principal fundamento da dimensão ética que deve inspirar toda a convivência em sociedade. Milénios de história e de evolução cultural, em que as religiões exercem um papel significativo, levaram a humanidade a reconhecer, de forma progressiva, valores universais humanos, que não se impõem á sociedade por serem religiosos, mas por serem dados adquiridos da evolução cultural, na qual as religiões exercem a sua influência específica.
O judeo- cristianismo, logo no decálogo da lei de Moisés, confirmou estes valores universais. No que á vida diz respeito, exprimiu esse valor cultural no preceito “não matarás”. No cristianismo, este 5º mandamento da Lei de Deus, aprofunda- se com a exigência do amor fraterno. Esse é o principal mandamento da Lei: o amor de todo o seu semelhante(...)Na moral católica, o valor universal do respeito pela vida, ganha a beleza e a exigência da caridade.
Uma lei que permita a destruição da vida humana é um atropelo de civilização, sinal de desvio preocupante no conjunto de valores éticos que são a base das sociedades humanistas, tão arduamente construídas ao longo dos séculos. Os autores e defensores da proposta legislativa que vai ser referendada em 11 de dezembro próximo, encontram justificação para esta possível deriva cultural na possível duvida sobre o momento em que começa a vida humana no seio materno. É uma dúvida chocante, no actual estado dos conhecimentos científicos sobre a vida intra-uterina

2- Neste quadro civilizacional, defender o aborto voluntário significa uma de duas atitudes: ou se dúvida acerca do momento em que começa a vida humana, ou se tem uma atitude desrespeito pela vida.
A questão do momento em que começa a vida humana é também ela uma atitude cultural. Na própria história do pensamento cristã, essa questão pôs- se. Alguns autores escolásticos, numa perspectiva dualista da união da alma e do corpo defenderam- se que a infusão da alma se dava numa determinada etapa da evolução do feto. E nessa visão antropológica, só depois de infusão da alma se podia falar da vida humana. Semelhante a essa é, ainda hoje, a evolução muçulmana da evolução do feto.
Essa questão foi completamente ultrapassada pela Teologia e pelo Magistério. A alma está presente desde o primeiro momento do corpo e exprime- se nele através dele. A alma não habita o corpo, anima- o e humaniza. Será que os defensores de aborto são “escolásticos”, do ponto de vista antropológico? Não deixa de ser curioso!
Mas a palavra esclarecedora sobre esta questão é nos dada pela ciência. A partir, do embrião todas a especificidade de cada ser humano está definida. É possível identificar, desde logo, o código genético e as etapas do crescimento estão caracterizadas. É uma vida humana, desde o início. Apoiar- se no carácter incompleto de cada etapa do crescimento, para justificar esse crescimento, é incongruente. O homem é sempre um ser em construção e nenhuma imperfeição na realização de toda a sua potencialidade pode justificar a sua exclusão.


3- A atitude de desrespeito está, infelizmente, muito espalhada na sociedade. A violência, a exclusão, o assassinato indiscriminado, a própria pena de morte. Esta é uma luta em que a humanidade não pode esmorecer, pela defesa da dignidade e dos direitos fundamentais de todo o ser humano, o primeiro dos quais é o direito a viver e a ser protegido pela Lei. Passa pela educação, pelas leis justas e pela visão do Homem e da sociedade que devem inspirar uma sociedade justa.
Este é, de facto, uma questão de cultura e de civilização, donde, a partir do respeito pela vida, deve emergir o sentido da grandeza da maternidade

domingo, janeiro 21, 2007

One love... One life!

Deixo-vos aqui, uma das melhores letras de música de sempre - One - dos U2. Talvez hoje me esteja a sentir humanista (na verdeira acepção desta palavra), e anseie desesperadamente por uma melhor Humanidade, que já demorou tempo de mais para chegar...
Esta música que recentemente passou nas rádios, na sua versão de dueto com Mary J. Blidge (grande voz), faz-me pensar na entrega e em todas as outras coisas de que um ser humano é capaz, quando quer; faz-me pensar que,se calhar, ainda podemos mudar este nosso mundo. Fazendo da injustiça, da miséria, e da violência, coisas do passado...
Eis alguns dos males deste mundo, representados nestas fotografias espectaculares de Sebastião Salgado, o meu fotógrafo preferido.

(Exploração)

(Violência)

(Ganância)

(Apatia)

One
Is it getting better
Or do you feel the same
Will it make it easier on you now
You got someone to blame
You say...

One love
One life
When it's one need
In the night
One love
We get to share it
Leaves you baby if you Don't care for it

Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth
You act like you never had love
And you want me to go without
Well it's...

Too late
Tonight
To drag the past out into the light
We're one, but we're not the same
We get to Carry each otherCarry each other
One...

Have you come here for forgiveness
Have you come to raise the dead
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head

Did I ask too much
More than a lot
You gave me nothing
Now it's all I got
We're one
But we're not the same
Well we Hurt each other
Then we do it again
You say
Love is a temple
Love a higher law
Love is a temple
Love the higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt

One love
One blood
One life
You got to do what you should
One life
With each other
Sisters
Brothers
One life
But we're not the same
We get to Carry each other
Carry each other
One...life
One
E eis o que esta atitudes causam:

(Fome)

(Vazio)

(Solidão)

(Abandono)

(Desespero)

(destruição)

(MORTE)

30 Ans ça Suffit


Para aqueles que, demagogicamente, continuam a afirmar que uma lei criminalizadora do aborto é um factor de atraso no desenvolvimento social, quando comparando com as tendências dos restantes países da Europa e do mundo, digo duas coisas:
Primeiro, já Eça de Queiroz reparava, os portugueses têm a mania irritante de importar do estrangeiro tudo, o problema é que importam, não aquilo que deviam importar e que realmente precisamos para implementar no nosso país, mas aquilo que é supérfluo, errado ou já ultrapassado…
Segundo, numa altura em que a atitude totalmente liberalizante e de descriminalizações desenfreadas de certos países, onde os valores foram deixados para segundo plano (países como França ou a Holanda) já provou estar a caminhar no sentido contrário, ao daquele que uma Humanidade realmente assente no progresso social e respeito pela pessoa humana deve caminhar – com o desmoronamento de toda uma organização social, com o aumento dos problemas relacionados com a perda de identidade e valores culturais, nomeadamente o aumento da apatia social, da desintegração de todos os factores de unidade daquelas comunidades, o aumento da criminalidade e do desrespeito pelas mais elementares regras da vida e bem-estar em sociedade (vida, propriedade alheia, respeito pelo próximo, entreajuda, caridade, preocupação com o outro…) – Portugal, como sempre umas décadas atrasado, vai agora percorrer o mesmo caminho erróneo para daqui uns anos aperceber-se de que fez mal? Talvez nessa altura, seja demasiado tarde para apagarmos todos os erros que podem, agora aqui, ser evitados.
Pois França já se apercebeu dos erros que cometeu, e hoje, como todos os anos de à trinta anos para cá, realizou-se uma manifestação pela vida e contra a lei em vigor desde essa altura, lei essa que descriminalizou o aborto. Milhares de pessoas, aquelas que vêm os erros que a sociedade está a cometer e que levarão inevitavelmente, à sua auto-destruição e à imersão do mundo numa época, primeiro de apatia e desapego com a comunidade, constituída de indivíduos perdidos, desenraizados, frustrados e egocêntristas, e depois de anarquia, caos e violência, marcharam para lembrarem o seu governo das consequências negativas que a despenalização trouxe; mas acima de tudo, marcharam para mostrar que é de valores que a sociedade actual precisa para se modernizar. Que todos os progressos científicos deste mundo de nada servem, se continuamos a ignorar o respeito pela pessoa humana na sua integra, se continuamos a descartar responsabilidades para o Estado ou para os outros, sem perceber que a mudança começa conosco, com a nossa capacidade de ajudar o próximo, respeitando a sua pessoa, e defendendo os valores fundamentais à vida inter-sujectiva para que possa haver paz e verdadeiro desenvolvimento na sociedade, e entre sociedades.
30 Ans ça suffit

sábado, janeiro 20, 2007

Turquia na U.E.




Faz hoje pouco mais de um mês que as negociações entre a U.E e a Turquia, com vista a adesão da última á primeira, foram suspensas.
A Turquia não faz, nem nunca fará parte da Europa!
Politicamente, culturalmente, economicamente e socialmente a Turquia está muito mais próxima do Médio Oriente ( e de tudo o que ele tem de bom e, principalmente, mau), do que da Europa.
A sua adesão não têm qualquer sentido, sendo apenas uma maneira do governo de Ancara receber dinheiros comunitários e assim modernizar o seu país. Dando- lhe um ar de desenvolvimento, quando por dentro continua a mesma podridão que tem sido até aqui.
A Turquia têm sob o seu domínio uma parte do Chipre que pura e simplesmente não lhe pertence. Este país chega ao ponto de se recusar a abrir os seus portos e aeroportos ao tráfego cipriota grego.
A religião oficial deste país é o Islão, e todos os que não o professam são alvo de perseguições e completamente excluídos da sociedade.
Claro que para a União Europeia dava imenso jeito ter a Turquia como um dos seus membros. Desta maneira a U.E teria bastante a ganhar, passaria a assumir um papel mais influente na cena mundial, devido ao posicionamento geográfico religioso da Turquia, que seria usado como veículo de resolução de problemas no conturbado Médio Oriente.
Mas também aqui existe um reverso da medalha pois segundo o presidente da Líbia, Maomer Kadhafi, a Turquia é o “cavalo de Tróia” de Bin Laden, que a usaria como veículo de entrada de mais terroristas no seio da União Europeia matando todos os “infiéis” que e ele se opõem.
Ao permitir que a Turquia adira á U.E, a Europa irá tornar- se um alvo muito mais fácil e apetecível para atentados de muitas organizações fundamentalistas.
Apesar desta sociedade tradicionalista a Turquia é um estado moderno onde os tribunais islâmicos foram abluídos há já 50 anos e foi também dado o direito de voto ás mulheres.
Contudo ainda há bastantes turcos a pensar que Cristianismo e Ocidente é a mesma coisa, que a entrada na União Europeia é uma traição ao Islão e como disse em 2005 o Ministro dos Assuntos Religiosos deste país, Mehmet Aydin: “os missionários ameaçam a unidade da nação”, esclarecendo depois que “o objectivo destas actividades é pôr em perigo a unidade cultural, religiosa, nacional e histórica do povo turco”.
Depois destas palavras dum ministro que devia dar o exemplo de ponderação e abertura religiosa o que podemos esperar senão intolerância xenofobia ou discriminação a todos os que não professam o Islão?
Será que queremos entre nós, U.E, um país de fachada com uma mentalidade atrasada e desejoso de vingança, onde padres católicos e missionários são mortos e perseguidos e onde dois convertidos ao cristianismo foram formalmente acusados de “insultarem a nação turca”, incitarem ao ódio contra o Islão por recolherem dados para promover um curso por correspondência sobre a Bíblia?

iPhone


Foi recentemente apresentado o novíssimo e exclusivo iPhone, nada mais nada menos que a junção de telemóvel, com um iPod ( leitor de música, vídeos e fotografias ), com ecrã sensível ao toque.
A tecnologia usada no ecrã é a principal novidade em relação a produtos semelhantes, como PDA's e Pockets PC: a interacção com o aparelho não necessita de uma pen e é multi-toque, sendo completamente controlado pelos dedos, existindo apenas um botão na face do aparelho.Com 4 GB ou 8 GB de memória, este novo gadjet inclui ainda uma câmara de 2 megapixels, tecnologia Bluetooh e WiFi, permitindo o acesso à Internet sem fios. Como se de um verdadeiro computador portátil se tratasse, usa inclusive o mesmo sistema operativo que as máquinas da Apple, o Mac OS X. De acordo com o patrão da Apple, Steve Jobs, haverá também uma parceria com os motores de busca Google, Yahoo e a operadora móvel norte-americana Cingular.
Está previsto que o iPhone seja lançado em Junho nos Estados Unidos e na Europa no quarto trimestre deste ano.
Quanto aos preços: cerca de 380€ para a versão de 4GB e cerca de 460€ para a superior.
Á já muito tempo que esta novidade era aguarda pelos fãs da apple (onde eu me incluo), mas creio ser precioso alguns anos para poder comprar este iPhone, devido ao seu preço, pois acho que ele tem tudo para se tornar num sucesso de vendas e num novo fenómeno desta marca que não para de nos surpreender.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Uma boa notícia


Depois do misterioso encerramento, da estação do canal Sic Comédia, e digo misterioso porque nunca foram apresentadas quaisquer explicações para o seu encerramento, quer da estação mãe a Sic, quer da empresa Tv Cabo, há por fim uma boa notícia – Seinfeld está de volta!!! O regresso de George Contanza, Elaine Bennes, Cosmo Kramer e Jerry Seinfeld, têm agora lugar na Sic Radical de segundas a sextas, às 22.30. Nunca me farto, de ver e ver esta série hilariante!
Nunca percebi porque, um canal de tanta qualidade e que nos punha sempre a rir, acabou de uma maneira tão repentina… De certeza que tinha mais audiências, do que outro pobre canal da Sic, a Sic mulher.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Tenho uma dúvida, Srª Ministra...!



Todos os anos escolares são a mesma coisa. Já nos habituamos a que o Ministério da Educação, mude constantemente e sem justificação, os conteúdos programáticos, a estrutura do programa das disciplinas, ou simplesmente faça alterações ridículas na matéria leccionada, normalmente com a desculpa de “modernização” ou “inovação”…
A geração de 86, foi a ultima das gerações que ainda esteve sujeita a uma certa estabilidade, à medida que os programas para as gerações abaixo, se iam sucedendo vertiginosamente. E para quê? Por uma suposta melhoria no ensino? Por uma suposto, aumento do interesse dos alunos pelas matérias leccionadas? A experiência mostra que, tais propósitos para além de não serem as reais motivações por detrás da mudança, não surtiram quaisquer efeitos positivos, mas pelo contrário só prejudicaram o ensino já de si pobre em Portugal.
De que serviram a introdução de disciplinas, como Técnicas de Informação e comunicação, Área de Projecto ou Técnicas de Estudo??? Eu respondo – Para empregar as centenas de desempregados, que por não arranjarem um emprego noutro lado, se viram para o Ministério da Educação como se este fosse, a sua tábua de salvação. Já reuni vários testemunhos, e todos os que frequentaram tais cadeiras afirmam, unanimemente, a inutilidade e a paródia em que decorriam tais ensinamentos. Se é para ocuparem tempo aos alunos, mantendo os filhos longe de casa, pois é o que os pais querem (os pais que ligam mais ao trabalho, que à sua família), ao menos que ocupem o seu tempo com actividades úteis, como apoios de matemática – o bicho-de-sete-cabeças, e o grande calcanhar de Aquiles nacional.
Mais uma vez, os manuais escolares vão sofrer alterações (que surpresa…). Desta vez a desculpa é nada mais, nada menos, do que uma nova terminologia da língua portuguesa. Mas estamos a brincar com o fogo ou quê??? A população jovem, infelizmente e com grande tristeza minha, já ignora as regras mais essências da nossa língua, da sua riqueza de vocábulos à correcta utilização das palavras no seu sentido autêntico e no lugar certo da frase… E ainda vão complicar mais as coisas, adaptando uma das línguas mais bonitas do mundo, aos caprichos de uma “modernidade” simplista e ignorante? “Modernidade” essa baseada nos erros da oralidade, no calão dos bairros de lata e na importação de termos estrangeiros?
Nos velhos bons tempos, havia até à quarta classe um único manual, idêntico para todas as escolas, e comparem a qualidade do ensino de então com o ensino de hoje em dia. Quantas não são as pessoas com apenas a 4ª classe, que escrevem melhor, fazem melhor contas, e têm mais cultura geral do que muitos licenciados actuais!? Muitas mesmo.
Não será de estabilidade que os nossos alunos precisam? Não serão os livros, feitos para durarem, com seriedade e rigor cientifíco, ao invés publicam livros "supostamente mais interessantes" com textos e imagens de novelas e conteúdos televisivos de fraca qualidade, aqueles livros de que estamos a precisar? As melhores obras científicas e académicas, são aquelas que são feitas para durar, as que continuam válidas mesmo depois de decorridos largos anos, desde a sua publicação.
Ao que o nosso ensino chegou… Nas mãos de governantes irresponsáveis, e refém das editoras que impulsionam estas “reformas”, apenas para poderem vender mais livros. Pois dantes, os livros serviam para várias gerações, e hoje, todos os anos pedem aos pais que gastem centenas de euros em novos livros escolares para os seus filhos. Roubo que, dada a grave situação económica das famílias portuguesas me parece, dificilmente ou impossivelmente justificável! Abram os olhos, e vejam quem realmente está por detrás destas reformas e mudanças curriculares…Há anos que todos se queixam, mas para variar, em Portugal, ninguém faz nada. Mas não se esqueçam, é o futuro de Portugal que está em jogo, e tanto os pais como os educadores, os que estiverem realmente interessados na qualidade do ensino do nosso país, deveriam unir-se e exigir resultados em vez de reformas fictícias, pois o ensino é uma das funções que o nosso estado deve garantir, com qualidade, às futuras gerações de portugueses que vão suportar a economia nacional e consequentemente, a segurança social e o Estado de Direito.
Neste site - http://www.ipetitions.com/petition/contratlebs/tlebs.html- está a correr uma petiço online, apoiada por muitos professores, contra a introdução desta nova terminologia. Subscreva! Não demora mais de dois minutos, e a sua contribuição civíca, é como sempre essêncial.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Aborto

Contrariamente ao que meu colega Thomaz Vaz disse anteriormente penso que a questão do aborto tem toda a legitimidade uma vez que é uma realidade para muitos; por isso durante a passada semana ouvi opiniões dos mais diversos tipos de pessoa, com os mais diversos tipos de crença, estatuto e ideais; li textos, panfletos e mesmo livros; vi debates e neles participei e pedi a colaboração de uma amiga (Matilde) para tornar este post o mais real possível. Porque é como cidadãos que somos chamados a votar e, aos olhos da lei, somos iguais não importa o partido ou a religião a que aderimos.
Uma vez que a opinião dos homens é muito desvalorizada nesta questão, eu, mulher, vim deixar a minha opinião e a de várias mulheres como eu. Desde já peço desculpa pela extensão do texto mas não há nada que considere pouco ou nada importante de referir.
Primeiro é importante esclarecer que casos excepcionais como violação ou mal-formações do feto já estão previstas na lei, são legais no nosso país , facto que ainda muitos parecem desconhecer. Logo, não é essa a questão e por isso mesmo não é altura para expressar a nossa opinião sobre isso.
A questão à qual somos chamados a dar opinião é “Que legitimidade temos nós de matar alguém indefeso?”; alguém sim, desenganem-se aqueles que o consideram “uma coisa”, como todos nós o bebé já tem coração para sentir, mãos para lutar e pés para percorrer a vida que lhe querem roubar. Então qual é a diferença entre um homicida e uma mãe que mata o seu próprio filho?
Há várias décadas talvez se considerasse o argumento de falta de condições, do “aconteceu”; mas hoje, com tantos metódos contraceptivos? Desde quando é que o capricho de não usar preservativo e o de manter a “bela vida” são suficientes para matar por pura comodidade? Um dos maiores problemas é que toda a gente, hoje, tem acesso à informação apenas não a quer usar e depois do erro feito recorrem ao aborto como metódo contraceptivo descarregando no ser que não tem culpa alguma! Outro argumento comum é que a vida da criança seria horrível, e eu pergunto porquê? Quem diz que o filho de pessoas toxicodepentes tem mais hipóteses de o ser que o de uma pessoa abastada, que qualquer um de nós? Ainda há dias uma criança de uma instituição ganhou uma bolsa para Oxford; porque é que não damos a oportunidade da criança traçar o seu rumo? Será melhor morrer que viver sem condições, mesmo que um dia as alcance? E se não há realmente condições o aborto, conhecido pelo seu custo elevado, é pago por quem?
Uma fachada total é dizer que as mulheres vão presas sem que um único caso tenha ocorrido no nosso país. Outra, que se defende o direito à maternidade mas será que não é também um dever? O dever de respeitar aquele ser que entrega o seu destino, em plena confiança, em quem o gesta, que confia no mundialmente conhecido “amor de mãe” inigualável a qualquer outro, que confia naquela ligação tão estreita entre dois seres.
Embora tenha mostrado uma opinião pelo não, não significa que não compreenda todas aquelas que já o fizeram ou pensaram fazer! Toda a gente vos abandonou: o rapaz que vos meteu nesta embrulhada, os pais de quem esperavam amor ou pelo menos apoio incondicional, os amigos que ainda pouco podiam ajudar..e mesmo que o rapaz fique convosco o que será de vocês? Do curso que iam tirar e da profissão que iam ter? Embora ninguém diga que a criança não possa ser entregada a outros pais depois de nascer! É apenas deixá-la nascer, ter respeito por ela!
Quem decide fazer um aborto apenas o passaria a fazer à luz do dia mas ficaria na mesma com terríveis sequelas que tornam esse pesadelo notável e é este é o único argumento plausível para a despenalização: a diminuição das sequelas para a mulher, pelo menos as físicas..
Se o aborto for legislado é certo que não estamos a obrigar ninguém a fazê-lo porem a história de outros países mostra que a taxa de abortos sobe não só no primeiro ano mas constantemente! Se eu legalizar o roubo ou o homicídio, não estou a obrigar ninguém a roubar nem a matar mas não é certo que cresce a taxa de assaltos e homicídios?
Em ultimo lugar mas não menos importante penso que todos os que votarem não no próximo dia 11 de Fevereiro devem estar dispostos a patrocinar, e não só monetariamente, instituições de ajuda a todas as mulheres que delas precisarem para criar os seus filhos quando toda a gente lhes voltar as costas ou para os deixar para serem criados com amor.

Os três casos de aborto já previstos na lei



Caro Rui, estive para não publicar este teu comentário (relativo ao post anterior), devido à falta de seriedade com que pareces abordar um assunto tão fundamental como este. Como amigo, e como pessoa, aconselho-te primeiramente a reflectires no assunto antes de tomares uma decisão quanto ao teu sentido de voto, ou então votares simplesmente em branco… Mas de qualquer forma vou tentar responder às tuas acusações, sendo que a algumas delas responderei num post posterior.
O caso mais flagrante em que o aborto, tem necessariamente de ser possibilitado parece-me a mim que é quando esteja em causa a vida da mãe, já que aqui trata-se de matar para salvar a vida de outrém e tal não pode deixar de ser necessariamente lícito. Já quando o feto padeça de mal-formações genéticas, tal hipótese tem de ser discutida com um mínimo de seriedade ética e cientifica coisa que pareces não ter, porque senão saberias como eu que os meios de prognóstico são na maior parte das vezes falíveis, e muitas vezes a medicina erra; por exemplo eu conheço um caso, muito próximo de mim, em que os médicos e vários especialistas do “bom e do melhor”, profetizaram o nascimento de uma criança com inúmeros problemas, que certamente redundariam na sua morte quase certa… a verdade é que nasceu perfeitamente normal, e se os pais dela fossem como tu, provavelmente hoje não estava aqui para contar a sua história. Em última análise, depois de fazer todas as análises possíveis, e só quando os médicos diagnosticarem doenças futuramente fatais (e não só a mera deficiência, pois se queres excluir os deficientes és tu que és intolerante, e tal aproxima-se assustadoramente dos regime Nazi, que só admitia a perfeição humana…), tal hipótese de abortar deve ficar a cargo dos dois pais do feto. Abortar é sempre uma opção, e só assim o deve ser permitida in extremis - em último recurso. Eu não abortaria… O terceiro caso, o de violação da mulher, é mais complicado porque interfere com um valor que também deve ser a todo o custo protegido – a liberdade de auto-determinação sexual da mulher. Contudo tens de ver aqui, um confronto entre dois valores, o direito à vida por um lado e a liberdade sexual por outro. Não quero desta forma relegar o sofrimento, que um acto dessa barbárie, causa a uma mulher que é inimaginável, nem as consequências que tem no seu normal desenvolvimento social e pessoal, pois tais actos criminosos deveriam ser muito mais severamente punidos do que são! Porem abortar, tirar uma vida, ainda que originada dessa maneira horrenda, não é solução para nada. Não quero dizer que as mulheres, devam ser obrigadas a ficar com a criança. Não! A solução está na sociedade, e no apoio psicológico e social do estado. Deveriam ser criadas condições, para que as mulheres fossem apoiadas e convencidas a entregar o seu filho para adopção ou para a guarda a favor de uma instituição de solidariedade ou estadual. A maior parte dos problemas da sociedade actual, estão aliás nessa falta de solidariedade e inter-ajuda numa sociedade tão egoísta como a nossa. Faço-te uma pergunta directa: O filho que nasce de uma violação tem acaso, culpa do que o pai fez??? Porque há-de a sua vinda ao mundo ser maldita então? Se fosses tu, não gostarias que a tua mãe tomasse a mesma decisão?
Exactamente, a graça de discutir o aborto com pessoas a favor desta barbárie, é que elas não estariam aqui para discutir se provavelmente as suas mães, tivessem a mesma opinião. Ninguém tem culpa de como nasce, das condições ou do tempo em que vem ao mundo… o que realmente importa é o que faz com o dom da vida que lhe é dado, porque vida meu amigo, só há uma. Um exemplo, foi o caso de uma jovem desprotegida e entregue ao cuidado de uma instituição, que ontem apareceu no jornal, depois de ter ganho uma bolsa de estudo em Oxford. Já viste, se a mãe dela, e como ela imensas pessoas (grandes génios do mundo estiveram nessa mesma situação precária, como demonstra a história que te darei a conhecer), tivesse decidido abortar, nunca o mundo conheceria do seu potencial ou humano, ou cientifico, físico, cultural, etc….
De qualquer maneira, esses três casos já estão previstos na lei actual, e como vimos com alguma irresponsabilidade legislativa. E o cerne da questão, não são esses caso meu amigo, são os casos daqueles que não pensam nas consequências dos seus actos, ou não têm coragem para as assumir ou para aceitar uma diminuição (ainda que drástica) das suas condições de vida. Pois vivemos na sociedade de luxo, na sociedade do material e do imediato…

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Ainda Aborto, Direito e Moral



Ainda no âmbito do tema relacionamento entre Direito e moral, e a sua aplicação ao caso do aborto, respondendo a um comentário de P.A., gostaria de acrescentar outras considerações.
Nunca desconsiderei as diferenças entre Direito e moral, antes pelo contrário, distingui expressamente os pontos em que os dois campos se separam, mas também aquilo que os une intrinsecamente. Com efeito, se os dois incidem sobre a ordenação correcta das relações sociais (ou a têm como fim), é no seu âmbito ou extensão que se distinguem. Pois o Direito basta-se com a realização do justo objectivo, enquanto que a moral pressupões a realização do justo absoluto, entendido por sua vez no cerne do individualismo e da consciência humana livre. Assim uma conduta imoral, pode ser considerada moralmente reprovável, mas não constituir crime, tal como um crime pode não constituir em si uma atitude contrária às normas da moral (pois já a violação abstracta de qualquer norma, pode e deve ser entendida como a violação do dever moral, que a todos se impõe, de respeito pelos preceitos normativos, violação essa que só se justifica quando necessária à preservação da própria consciência moral – Daí S. Tomás de Aquino ter afirmado, a legitima pretensão dos cidadãos em derrubar um sistema globalmente injusto, desobedecendo aos seus comandos contrários à justiça ou à moral). Desta forma, e sendo o estado o detentor em exclusivo do poder punitivo, evitando as vendettas populares, só empresta o poder coactivo e punitivo, sendo este inserido nas normas pelas sanções correspondentes à infracção do comando legal, às normas penais e ao direito em geral, deixando de lado a moral srito sensu que não pode ser imposta pela força, e pressupõe um arbítrio livre do destinatário dos seus comandos. O direito satisfaz-se com a obtenção da justiça objectiva e concreta, com o bem-estar social e o desenvolvimento da sociedade, a qual serve, enquanto que a moral visa em última análise a obtenção da felicidade dos Homens, nas suas relações inter-subjectivas e também bem-estar pessoal.
Contudo a influência da moral no Direito não pode ser posta de lado, aliás muitas das normas e princípios do Direito e do direito penal em particular, só se compreendem face ao ordenamento da moral. Por exemplo a criminalização da prostituição, é em si devida em grande medida à repulsa da moral social dominante por essa actividade, pois o bem jurídico que se pretenderia proteger – a liberdade de disposição sexual do próprio corpo – é muitas vezes, e na grande maioria dos casos, livremente disposto pelas mulheres que exercem essa actividade. Não vou agora discutir o tema da criminalização desta actividade, porque daria “pano para mangas”, remetendo-a para outra altura. Outro exemplo, encontramo-lo no princípio da culpabilização no direito penal. Segundo este princípio um acto, só pode dar origem à obrigação do cumprimento de uma pena, se a conduta do agente for em si mesma reprovável. Ora esta reprovação, constitui não só um juízo de valor ético-social da conduta do agente, como a adequação da sua acção na medida da sua liberdade de conformação ou não, com os comandos imperativos da ordem júridica, relevando para efeitos de desculpabilização a sua situação concreta e as condicionantes relevantes da decisão (que se materializou numa actuação ou omissão criminalizada). Aqui se vê a relevância da moral para o Direito, sendo especialmente considerada para efeitos de imputação de culpa (exemplo dos inimputáveis, que independentemente da criminalidade objectiva da sua conduta, não podem ser culpados pela mesma, pois não agiram consciente e livremente), decretação de medidas de segurança derivadas de estados de perigosidade, distinção entre dolo e negligência, etc.…
A imperatividade das normas, e a própria necessidade da sua observância, é muitas vezes reforçada pelo carácter imoral dos comportamentos proibidos, e desta forma um sistema jurídico que se pretenda eficaz, não se pode desligar de um mínimo moral que tem de proteger, sob pena de as suas normas serem globalmente violadas por constituírem apenas preceitos formais, destituídos de qualquer valor material ou axiológico. A função de prevenção geral das normas penais, ficaria assim comprometida, pois a justificação da sua consagração em preceitos penais seria incompreendida; assim como a função de prevenção especial da pena, seria empobrecida, pois o condenado para se reabilitar socialmente precisa de ser convencido do porquê do desvalor do seu comportamento.
Era esta vertente que queria importar para o debate sobre o aborto, acentuando a imoralidade do acto de abortar, para dessa forma complementar a justificação, da razão da criminalização de tal acto na lei penal portuguesa. Com isso, não queria de forma alguma descuidar a vertente principal deste debate, vertente essa que deve residir naturalmente na necessidade impositiva de proteger o bem jurídico supremo, que é a vida, como referiu P.A..
Este bem, de tal forma é essencial para o desenvolvimento humano e para a dignidade que é ínsita na sua qualidade, que a sua derrogação por qualquer lei é inadmissível. Tal como, a retirada da sua protecção penal, por parte do Estado, não pode ser admitida pelas consequências, que terá no aumento da inobservância do respeito pela vida intra-uterina que a norma impunha, e que derivava não só da própria moral, mas também no valor absoluto que tal direito tem de possuir numa sociedade dita democrática e de direito. O respeito pela vida humana, sob qualquer forma, é primeiramente um dever da moral, mas identicamente um dever de respeito pelo outro, pela sua própria liberdade (e aí falham redondamente os argumentos da liberdade das mulheres, e outras bacoradas que tais, pois a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade do outro, e sem este respeito mínimo não há liberdade mas sim domínio, de uns sobre os outros) e direito ao desenvolvimento da sua personalidade, dever aliás constitucionalmente protegido no nº1, do artigo 24º, sob a epígrafe “Direito à vida” da Constituição da República Portuguesa: “A vida Humana é inviolável.” Mas mesmo que não o estivesse, tal direito, deriva da própria natureza humana e é portanto anterior e independente face ao poder constituinte dos Estados, impondo-se a qualquer estado, e a qualquer pessoa de direito, sendo um princípio fundamental de direito natural que a todos se impõe na obtenção da justiça e do bem social e comum. È intangível, inderrogável e intrínseco a todos os seres humanos, simplesmente pelo simples facto, de o serem...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Pequeno deleite do meu aprazimento/Pequeno escape do meu sofrimento


Que importa se fumar mata? Que importa se me faz mal?


A publicidade só me engana, o que a deixo enganar. Se o faço é porque quero! Não porque penso que, é bom fumar ou porque sigo uma/s pessoa/s, mas porque simplesmente gosto de me sentir bem.
É nisso que penso neste momento, quando acendo um cigarro. Puxo, sinto o fumo a entrar-me nos pulmões, e finalmente lá sai suavemente…
Acalma-me. Dá-me prazer (um dos pequenos prazeres da vida). Sinto-me vivo, desperto, receptivo sensivelmente… Faz-me sentir bem, e quando o tabaco é bom “dá gosto” apreciá-lo, lentamente, como a um excelente whisky velho, ou ainda melhor, com um!
Se é perigoso?! E o que não é perigoso na vida?
Todos os nossos pequenos, mas tão necessários para a nossa sanidade mental, prazeres carnais ou mundanos são, efectivamente viciantes. Arriscados. E todos, sem excepção acabam por levar com eles um bocadinho de nós. Sejam os pulmões, seja o coração...
Poucas são as coisas melhores, do que tomar uma imperial e fumar um cigarrinho numa esplanada, virada para o sol que se deita incandescente no mar.
E depois pergunto-vos eu: Será que alguém, vive para sempre?

O Princípio do Fim?



Recentemente a ETA voltou aos atentados, e isto não é mais do que a prova de que não se pode negociar com terroristas.
Como a própria palavra indica, os terroristas são pessoas que têm por objectivo espalhar o terror, semear o pânico; são pessoas desprovidas de toda e qualquer razão, completamente incoerentes, os seus actos têm em vista chamar atenção para algo, ou reivindicar qualquer coisa.
A este tipo de gente não se pode dar o benefício da dúvida, mas claro, como o senhor Zapatero tem uma ideia cristalina do Mundo e da “sua” Espanha, acaba por arrepender- se dos seus actos, que desta vez custaram duas vidas humanas.
Não percebo como depois de todo o terror que a ETA semeu, todas as pessoas que matou, as perseguiu e outras que chantageou ainda consegue negociar um cessar- fogo com o governo espanhol!
A este tipo de gente não se pode dar a mínima margem de manobra, é preciso mão dura; não é com cessar- fogos infindáveis que se resolvem as coisas, mas sim com ultimatos, com acções policias, acções concretas!
A ETA ( que como se sabe exige obter a independência do País Basco face ao estado Espanhol ), é só o primeiro de muitos movimentos separatistas que podem surgir noutras províncias, caso o governo deste país continue a alimentar as esperanças de um dia poderem vir a tornar- se independentes.
Zapatero está a abrir portas que nunca mais ninguém irá conseguir fechar. Para o bem ou para o mal, ele está a desmembrar a Espanha, concedendo estatutos especiais a províncias que os reivindicam e que querem por força a independência.
Á conta destas falinhas mansas e destes brindes dados pelo governo espanhol, a Espanha ainda irá sofrer bastante e poderá mesmo deixar de existir a Espanha que conhecemos.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Ousar ser diferente


Num mundo a mil a hora em que tudo tem de estar de acordo com os padrões, ser diferente pode ser um delito e quem ousa faze-lo julgado da maneira mais cruel porém, dependendo da diferença, pode também ser encarado como um sinal de personalidade.
Desde sempre o Homem tentou marcar a diferença enquanto indivíduo mas ser diferente é uma nova tendência consequente de um mundo padronizado.
Tudo à nossa volta é definido por padrões: o que comer, o que vestir, como parecer, o que dizer, o que ouvir, onde ir, que musicas ouvir, como os nossos amigos devem ser e parecer, que programas ver, que carro ter,..
Talvez o que nós queiramos não seja ser diferente mas ser diferente do que querem que sejamos e iguais a nós mesmos; o que me parece ter bastante sentido e legitimidade. Então porque é que criticamos e até rejeitamos aqueles que não se adequam nos padrões estereotipados? Seguindo a linha de pensamento da Dove porque é que uma mulher volumosa não pode ser charmosa? E uma com sardas cheia de pinta? Porque é que deixamos que os critérios de outros decidam o que para nós é giro ou feio? Porque é que os ouvimos? Porque temos nós medo da opinião dos outros?
Por essa importância que damos a opinião dos outros todos os dias morrem pessoas pelo Mundo; pessoas com a obsessão de seguir os padrões de beleza como os casos das raparigas que sofrem de anorexia ou bulimia, dos que seguem a sua massa de amigos drogados até que tentam deixar a droga mas acabam tão pressionados e sem coragem de dizer não que caem nas suas teias mais uma vez
Para mim cada mulher tem a sua beleza, interior ou exterior, se todas tivessem dispostas a pagar cabeleireiros, manicures, ginásio ficavam muito bonitas pelos padrões mas elas já são bonitas a sua maneira; para mim não é vergonha dizer a um grupo de amigos fumadores, que não obrigada não fumo; eu respeito os que tem a coragem de ser diferentes, que recusam o que os outros defendem sem argumentos mesmo que não goste do aspecto em que são diferentes, porque tem a coragem que a muitos falta (até demais) de exprimir a sua opinião, algo tão normal, por medo de não ser aceite.
Pois eu acho que basta, basta de serem os outros a decidir por nós! Ousem ser diferentes, ter o vosso estilo, a vossa beleza, a vossa opinião seja ela qual for, por mais diferente do que se espera: imponham-se, participem! Vamos deixar de ser uma sociedade de massas e passar a respeitar as opiniões de todos e cada um e dar também a nossa.

E porque não sou a única a pensar assim:

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Terra em Sofrimento




Vi no Canal 2 (um dos poucos com interesse na televisão portuguesa) uma coisa que me assustou, deveras impressionante. O que nós fizemos ao nosso planeta é monstruoso, e vai acabar por extinguir a vida como conhecemos, se nada for feito. O assunto vital, para a nossa sobrevivência, não é a nossa economia, não são as tricas políticas, até nem é o desemprego nem mesmo as guerras no mundo. O que todos, e cada um de nós deveríamos tentar resolver é os problemas ecológicos que nos conduzirão à nossa própria auto-destruição.
Alguns, dos muitos dados alarmantes:



Por dia são caçados largos milhares de tubarões no mundo inteiro, muitos dos quais acabam por ser deitados ao mar ainda vivos, depois de lhes serem cortadas as barbatanas (acabando como não poderia deixar de ser, no prato de muitos orientais – os chineses principalmente são dos povos mais selvagens e bárbaros, e que contribuem mais para estes problemas do mundo). Resultado, o problema não é só a extinção quase certa destes animais, é que com a diminuição do número de tubarões toda a cadeia alimentar fica perturbada; pois os peixes que eles comem vão prosperar, e por sua vez esses peixes vão comer muitos mais outros pequenos peixes que ajudam na manutenção dos recifes de coral, que por sua vez são albergues de milhares de criaturas, além de barreiras naturais contra as tempestades marítimas que invadem a terra.



A pesca excessiva é responsável, pela aniquilação dentro de 40 anos de quase todas as espécies selvagens de peixe. A pesca de arrastão (pesca com uma rede que se arrasta junto ao leito do mar, levando tudo à sua frente), só no ano passado, destruiu uma área de leito marítimo equivalente à Rússia inteira, destruindo muitos recifes com milhões de anos de idade com ela. Mais uma vez, as frotas orientais estão na fonte da maior parte destas animalidades. E com o rarear dos peixes junto à costa, a pesca faz-se cada vez mais em profundidade. Resultado, os peixes que comemos demoram 20 anos a atingiram a maturidade, reproduzindo-se menos, e sendo alguns mais velhos que os nossos bisavós.



O buraco na camada de ozono aumentou 16%, só no ano passado. E todos já sabemos, os efeitos que isso terá a longo prazo, pois a nossa vida só é possível porque a camada de ozono nos protege dos mortíferos raios solares. Resultado, o aumento de doenças cancerígenas relacionadas com a radiação solar, o derretimento dos gelos polares e as inundações que isso provoca, com a submersão de toda a linha costeira, o aumento da temperatura dos oceanos que mata todos os ecossistemas e causa um aumento de fenómenos como os destruidores ciclones e furacões, etc....



A destruição de florestas, às mãos dos madeireiros, agricultores ou incêndios, assim como a agricultura intensiva aumentos em grande medida a dimensão dos desertos mundiais (num fenómeno conhecido como desertificação). Na china, a aérea desertificada já é superior em 2 vezes e meia em relação à área arável. Resultado, as tempestades de areia sucedem-se, e a renovação de oxigénio e eliminação do dióxido de carbono fica comprometida, pois as árvores são um dos pulmões do mundo.






A poluição emitida pelo nosso consume de combustíveis fósseis, é responsável não só pelo efeito estufa que aumenta gradualmente a temperatura mundial de forma dramática, como foi visível do espaço enormes nuvens carregadas de químicos e poluição que percorrem milhões de quilómetros, fazendo com que por exemplo 25% da poluição de S. Francisco, tenha origem nas fábricas da china, e assim sucessivamente em todo o mundo. E o pior, é que ao contrário do que muitos pensam, 90% do oxigénio na terra é produzido por pequenos animais marinhos (o outro grande pulmão da terra), animais esses cuja protecção do mar se encontra numa frágil “concha” calcária, concha essa que por sua vez se está a deteriorar com o aumento exponencial da acidez das águas dos oceanos. Causado por quê? Por essa poluição que enviamos para a atmosfera, e que o mar absorve e enquanto existirem estes seres, devolve de volta limpo. Agora, existem áreas no mundo, em que só respirar, só inalar este nosso precioso ar equivale a fumar dois maços e meio por dia…



Infelizmente, muito mais tinha para dizer, mas acho que este panorama que vos dou (a triste realidade deste nosso mundo) já é suficientemente assustador. Dizem os cientistas, que dentro de aproximadamente 10 anos, passaremos o ponto de não retorno, ou seja aquele ponto em que, deixemos mesmo de estragar a nossa Terra, parando com qualquer emissão de poluição ou destruição dos eco-sistemas, estaremos inevitavelmente condenados à erradicação. Nós, e toda a vida como a conhecemos. É este problema que temos de resolver. É a volta das soluções que são apontadas por todos, mas por ninguém adoptadas, que a raça humana se tem de unir para sobreviver. Doem-me sinceramente ver, todo o mal que fizemos. Ver que condenamos todos os dias, esta maravilhosa criação, e todas as nossas gerações vindouras ao sofrimento ou à extinção…Esta tem de ser, a nossa política! Em todos os países, com todos os governos, com todas as pessoas. Passa tudo por uma mudança de mentalidade, por uma consciencialização geral e por uma união global…
É mais uma vez, o respeito pela VIDA (e pelo outro), em toda a sua acepção e independentemente da forma que tome, que está aqui em causa.



Fica aqui um bocado da música “Changes” de 2Pac, para que pensem nas mudanças que temos que fazer. E três sites de importante consulta: www.worldwildlife.org



"We gotta make a change...It's time for us as a people to start makin' some changes.Let's change the way we eat, let's change the way we liveand let's change the way we treat each other.You see the old way wasn't working so it's on us to dowhat we gotta do, to survive."