quarta-feira, janeiro 31, 2007

Maria José Morgado (A.K.A.-justiceira enrraivecida ou "Padeira" da Boa Hora) Vs Cavaco Silva (A.K.A.-Fantoche-Brinde nos pastéis de Belém)




Não deixo de achar válido o vosso ponto de vista, discordando contudo, pois para mim é muito mais escandaloso uma magistrada do MP, como a tão em voga Maria José Morgado vir publicamente demonstrar a sua posição pelo sim, do que uma hipotética declaração do nosso Presidente. E isto porquê? Porque o que vocês não compreendem, é que a função essêncial do Presidente, função sem a qual não passa de um fantoche político é a defesa da nossa Constituição, por mais errónea que ela seja, e o Direito à vida é um direito constitucionalmente previsto sem limitações ou excepções, enquanto que a função de um magistrado é zelar pela aplicação cega e justa da lei. O que parece que Maria José Morgado não faz, pois crê a lei actual de injusta e inaplicável, quando deveria fazê-la cumprir e aplicá-la efectivamente. O que além de revelar, uma imiscuição da justiça no poder legislativo, indo contra o principio fundamental de um Estado de Direito – o principio da separação de poderes – revela uma busca de protagonismo e de poder que extravasa em larga medida o âmbito judicial, que pouco ou nada se coaduna com a aplicação eficaz das leis em vigor, e regularmente aprovadas pelos nossos órgãos representativos.
E essa sim é a solução para acabar com o aborto clandestino, fazendo cumprir a lei e penalizando todos os que lucram com a desgraça das mulheres que abortam, não liberalizando-o. Nisto já essa senhora, não se quer concentrar…
Portanto a pergunta que deveríamos fazer a nós mesmos, é quem falou aqui e realmente não deveria ter falado?
Mas muito criticado foi o Dr. Paulo Portas quando o salientou.

Sem comentários: