Numa altura em que a vida como o povo diz “Está cada vez mais difícil”, o sindicato dos jogadores profissionais de futebol ameaça o governo com uma greve. E porquê? Porque se recusam a pagar os impostos sobre o rendimento, que todos pagamos como contribuintes do estado português. Actualmente os jogadores estão sob um regime especial de contribuição pagando menos impostos que os restantes contribuintes, regime que dizem justificado pelo rápido desgaste a que a sua profissão está sujeita e o relativamente curto período de trabalho que podem desempenhar. Isto podia ser um argumento válido à quarenta anos, quando os salários eram incomparavelmente mais reduzidos, mas numa altura em que um jogador chega a ganhar milhões ao fim de apenas uma época, estes privilégios (porque é disso que se trata, estes regimes especiais) são claramente injustificados.
Se fosse do governo eis o que dizia: Querem fazer uma greve??? Façam! Não é o estado que suporta os vossos ordenados, e são vocês que perdem ganhos com essa forma de luta. Será escandaloso se o governo recuar. Uma paragem do campeonato e das competições por mais longa que seja, justifica-se se for para restabelecer um pouco da justiça contributiva que falta no nosso país. Qual é a legitimidade que os jogadores têm, para virem reclamar um regime de excepção no que toca aos impostos, quando existem milhares de portugueses com rendimentos irrisórios e com o salário mínimo como única forma de subsistência, sujeitos a pagamento de impostos sobre esse mesmo rendimento?
Esta atitude dos jogadores é no mínimo de muito maus gosto, quando todos os dias assistimos a mais miséria nas nossas ruas… em vez de andarem de Ferrari e terem cinco ou seis casas, contentem-se com um bocadinho menos. Quantias que de qualquer maneira, para os seus rendimentos, são insignificantes.
Se fosse do governo eis o que dizia: Querem fazer uma greve??? Façam! Não é o estado que suporta os vossos ordenados, e são vocês que perdem ganhos com essa forma de luta. Será escandaloso se o governo recuar. Uma paragem do campeonato e das competições por mais longa que seja, justifica-se se for para restabelecer um pouco da justiça contributiva que falta no nosso país. Qual é a legitimidade que os jogadores têm, para virem reclamar um regime de excepção no que toca aos impostos, quando existem milhares de portugueses com rendimentos irrisórios e com o salário mínimo como única forma de subsistência, sujeitos a pagamento de impostos sobre esse mesmo rendimento?
Esta atitude dos jogadores é no mínimo de muito maus gosto, quando todos os dias assistimos a mais miséria nas nossas ruas… em vez de andarem de Ferrari e terem cinco ou seis casas, contentem-se com um bocadinho menos. Quantias que de qualquer maneira, para os seus rendimentos, são insignificantes.
Devolvam mas é o futebol à qualidade de grande espectáculo, tal como desde tempos imemoriais tem sido visto.
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