quinta-feira, janeiro 11, 2007

Pequeno deleite do meu aprazimento/Pequeno escape do meu sofrimento


Que importa se fumar mata? Que importa se me faz mal?


A publicidade só me engana, o que a deixo enganar. Se o faço é porque quero! Não porque penso que, é bom fumar ou porque sigo uma/s pessoa/s, mas porque simplesmente gosto de me sentir bem.
É nisso que penso neste momento, quando acendo um cigarro. Puxo, sinto o fumo a entrar-me nos pulmões, e finalmente lá sai suavemente…
Acalma-me. Dá-me prazer (um dos pequenos prazeres da vida). Sinto-me vivo, desperto, receptivo sensivelmente… Faz-me sentir bem, e quando o tabaco é bom “dá gosto” apreciá-lo, lentamente, como a um excelente whisky velho, ou ainda melhor, com um!
Se é perigoso?! E o que não é perigoso na vida?
Todos os nossos pequenos, mas tão necessários para a nossa sanidade mental, prazeres carnais ou mundanos são, efectivamente viciantes. Arriscados. E todos, sem excepção acabam por levar com eles um bocadinho de nós. Sejam os pulmões, seja o coração...
Poucas são as coisas melhores, do que tomar uma imperial e fumar um cigarrinho numa esplanada, virada para o sol que se deita incandescente no mar.
E depois pergunto-vos eu: Será que alguém, vive para sempre?

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