segunda-feira, setembro 25, 2006

Sócrates

José Sócrates não podia ascendido em melhor altura ao governo de Portugal. A prematura saída de Durão Barroso para o a Presidente da Comissão Europeia e a entrada de Santana Lopes para o governo ajudaram e muito a sua ascensão.Sócrates beneficiou do descrédito do PSD junto da opinião pública devido a saída de Barrosso que suou a uma fuga atrapalhada e cobarde e mais ainda do governo desastroso e ruínoso governo de Santana Lopes.Sócrates é tudo o que Santana não é e tem tudo o que Santana não teve. O actual p.m é discreto, não permite fugas de informação dos seus ministros (controlando- os até ao mais pequeno pormenor) ou troca de acusações no meio jornalístico, não aparece volta e meia nas revistas, nem troca "bitates" com qualquer personalidade política, não caíndo assim no starsystem político português, tal como Cavaco Silva. Ao contrário de Santana Sócrates não exibe um ar bonacheirão que quase soa a mentira cada vez que fala, mas sim transmite confiança e transborda de convicção, mostrando aos portugueses o que eles realmente querem ouvir.Para ajudar a toda esta situação na qual ele foi uma mero oportunista, beneficiou de uma conjuntura extremamente favorável como nenhum outro ministro até então teve.Sócrates antes de tudo governa com uma maioria absoluta popular e socialista, as críticas internas no partido socialista excluindo Santos Silva (que astutamente Sócrates curtou margem de progressão pondo- o a defender o governo como ministro dos Assuntos Parlamentares), Alegre (que o p.m limita- se apenas e só a ignorar) e os seus «compinchas» do movimento de cidadania não existem.Existe também o silêncio do P.C em tudo o que é destinos do país exceptuando o aborto, da marcha pelo emprego em que se meteu Louçã, as propostas para tudo quanto é pactos do PSD e as guerras internas do CDS.A juntar a isto há também saudável e alegre coabitação com Cavaco Silva, a não menos importante Presidência de Durão na Comissão Europeia que o favorece extraordinariamente, o facto do processo Apito Dourado ter voltado á ribalta, da recandidatura de Luís Felipe Vieira á presidência do Benfica, o facto de os 3 grandes: Benfica, Sporting e Porto estarem na Liga dos Campeões, bem como outros 3 na UEFA, de o Caso Mateus poder originar uma revolução no panorama futebolístico português, e quem sabe europeu ou mundial e as escutas telefónicas de tudo quando é dirigente desportivo. Tudo isto chega e sobra para manter Portugal ocupado e distraído enquanto Constâncio revê em alta as perspectivas do crescimento português, Manuel Pinho volta a anunciar novos investimentos e a nomeção do novo PGR está resolvida com o consenso de PSD( que fique assim sem margem de manobra para futuras críticas), sem grandes críticas ou alaridos.Em conclusão Sócrates tem sabido aproveitar positivamente conjuntura que herdou para poder governar sem grandes pressões, desviando ( ou iludindo?), as atenções populares e construíndo assim uma sólida base para um segundo mandato e para uma 2ª maiorida absoluta talvez ainda mais folgada, e é aqui que que reside a sua maior vitória, pois Sócrates vai decerto multiplicar estes dois anos de governo com ou mais ou menos dificuldades (mas de certesa não mais que os seus antecessores).

1 comentário:

Salvador da Cunha disse...

Peço desculpa pelos erros que o meu texto sobre José Sócrates contém mas tive imensas tentativas falhada de publicar o texto, e que cada vez que tentava voltava tudo ao ínicio esquecendo- me de algumas partes anteriormente acrescentadas. Obrigado pela comprensão