quinta-feira, junho 28, 2007
A democracia!
Se não acreditavam em mim, quando dizia que a Portugal não serve a democracia, vejam o mais recente episódio do processo judicial intentado pelo cidadão (sim, porque agora já não se arroga do título de Eng.º) José Sócrates, contra o autor do blog http://doportugalprofundo.blogspot.com/, numa queixa-crime originada na divulgação por este bloguista da verdade acerca da licenciatura do nosso Primeiro-Ministro. Este nosso primeiro-Ministro é uma anedota, uma verdadeira anedota, capaz de para "dar ares" de uma maior importância do que a que realmente tem, de exibir um falso título académico "comprado" a pouco custo a uma Universidade decadente corrupta, se é que se podia apelidar de tal essa instituição óptimamente bem gerida e de um excelso grau técnico e académico enquanto centro de conhecimentos, esmagando todas as vozes que clamam o óbvio: A trágica comédia que este governo é, do seu líder aos seus lacaios. Ao que parece, a opinião transformou-se num delito e a verdade passou a crime!
Do caso da suspensão do professor destacado na D.R.E.N. depois da denúncia por um delactor de uma piada sobre a licenciatura de Sócrates, à estranha obstinação de um ministro e de um governo com a localização, de um projecto de tamanha envergadura que irá comprometer várias e sucessivas gerações no nosso país, tudo é muito estranho neste governo constitucional socialista. É no mínimo irónico, que os mesmos portugueses que o elegeram para governar o país, o tenham feito por recearem uma direita com políticas menos sociais e mais autoritárias.
Na verdade. este governo, tem proclamado as suas "incompletas" reformas da maneira mais autoritária e insensível aos interesses atendíveis possíveis, rejeitando por exemplo as opiniões dos parceiros sociais na elaboração do novo Código do Trabalho, dos pareceres das associações estudantis na elaboração do novo regime jurídico do Ensino Superior ou das comissões de utentes na vilmente apelidada reforma da Saúde, só para citar poucos exemplos. Co-adjuvado por ministros que, além de não terem a mínima pose de estado, falam mal e dizem apenas estupidezes (desculpem a expressão, mas é disso que se trata cruamente), parecendo que por vezes não sabem do que estão a falar e acalentado por uma oposição incompetente, este governo vai aprovando cada vez mais leis, e tomando cada vez mais medidas restritivas dos Direitos, Liberdades e Garantias constitucionalmente deferidos aos portugueses pelo diploma fundamental!
A última demência ditatorial do cidadão José (reparem como o seu nome vai ficando mais comezinho), foi perseguir policialmente e judicialmente um bloguista, que apenas usou na sua liberdade de expressão e do dever de informar, não como jornalista mas como cidadão interessado e activo, que a todos compete. Com ele, estamos solidários.
Como é que com sinais tão evidentes, o povo não se rebela??? Simples. Cada povo, tem o governo que merece, e Portugal não merece, nem está deveras preparado, para ser um país verdadeiramente democrático! Triste povo dormente.
Ainda dizem, que a ditadura já acabou...
quarta-feira, junho 27, 2007
Carrinha Amarela
À muito, que o tempo não me traz novidades da Carrinha Amarela... Falo, claro, dos Yellow w Van, da banda portuguesa constituída entre outros, pelo "Manzk" e pelo "Ruas", banda que passou das caves de Oeiras para o panorama nacional tão rápido como desceu dos palcos para o esquecimento outra vez.
Sinceramente, sempre me querido este projecto. Não só porque, tive a oportunidade de testemunhar a sua vitalidade e força ao vivo no único festival Superbock superock a que já fui, mas também porque me diz muito as influências do Hip-hop, do Rock e do Funk que transpiram na sua música. Gosto talvez demasiado, deste género ecléctico numa espécie de composição "Freejam" num estilo muito suis generis, mas muito bem organizado e encadeado numa harmonia viciante, muitas vezes subestimada pelo público em geral, mas que é capaz de juntar várias essências numa combinação que muitas vezes se aproxima da perfeição sonora.
A poesia de algumas das suas letras, aliada à crítica social latente de cada um dos seus versos, fizeram-me partir numa viagem de conhecimento desta pequena banda à uns anos atrás. Oxalá, possa esse mesmo tempo, proporcionar-me mais alguma amostra da sua arte, voltando a carrinha para mais uma volta, mais uma viagem...
Tropecei nesta sua música -Palavras- (esta letra sempre mexeu comigo, quem sabe por me ser tão familiar) quando estava a ouvir Mp3:
Mais uma vez abro os olhos p'ra ver o mundo acordar,
um silêncio perfeito, desfeito num balançar.
quem me dera ficar para sempre no outro lado,
num sono profundo completamente isolado,
viveria num sonho entre paisagens brutais,
porque a vida cá fora por vezes é dura demais
quanto mais, sempre mais, tempo passa,
então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça.
lentamente, pé ante pé vou à janela,
uma infindável paisagem parece caber numa tela.
o odor da manhã e do mar, a sensação familiar,
elementos suficientes para nos fazer recordar:
pequenos momentos gravados na memória,
pequenos pormenores que mudaram a minha história,
essencial recordar o que foi mau, o que foi bom
aproveita a vida, relaxa curte o som.
um silêncio perfeito, desfeito num balançar.
quem me dera ficar para sempre no outro lado,
num sono profundo completamente isolado,
viveria num sonho entre paisagens brutais,
porque a vida cá fora por vezes é dura demais
quanto mais, sempre mais, tempo passa,
então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça.
lentamente, pé ante pé vou à janela,
uma infindável paisagem parece caber numa tela.
o odor da manhã e do mar, a sensação familiar,
elementos suficientes para nos fazer recordar:
pequenos momentos gravados na memória,
pequenos pormenores que mudaram a minha história,
essencial recordar o que foi mau, o que foi bom
aproveita a vida, relaxa curte o som.
foram anos e anos, perdidos acho... bazamos
mas por enquanto pesamos, naquilo que acreditamos,
uma mudança na vida, três passos para começar devagar...
...fiquei no meu lugar.
espero que ouças, um dia o sol há-de voltar,
enquanto é noite põe as ideias no lugar.
ela prime o gatilho, és só mais um a passar
é essencial viveres a vida sem te deixares afundar.
sentimento real, fatal, distante, informal,
e permanência constante num estado artificial.
certo dia uma voz distante veio ter comigo,
num tom passivo mas alarmante, sussurrou-me ao ouvido:
- estás entre a vida e a morte, tal como o fogo e a água
dentro de ti contrasta a paz, a guerra, o amor e a mágua,
olha para dentro e diz-me o que vês...
agora olha à tua volta... nasce outra vez.
tais palavras ecoaram, ficaram na minha mente
tenta encontrar um equilibrio, curte a vida, sê prudente,
tanto tempo que perdes, quanto mais tempo aguardas,
puros sentimentos traduzidos por palavras.
enquanto é noite põe as ideias no lugar.
ela prime o gatilho, és só mais um a passar
é essencial viveres a vida sem te deixares afundar.
sentimento real, fatal, distante, informal,
e permanência constante num estado artificial.
certo dia uma voz distante veio ter comigo,
num tom passivo mas alarmante, sussurrou-me ao ouvido:
- estás entre a vida e a morte, tal como o fogo e a água
dentro de ti contrasta a paz, a guerra, o amor e a mágua,
olha para dentro e diz-me o que vês...
agora olha à tua volta... nasce outra vez.
tais palavras ecoaram, ficaram na minha mente
tenta encontrar um equilibrio, curte a vida, sê prudente,
tanto tempo que perdes, quanto mais tempo aguardas,
puros sentimentos traduzidos por palavras.
a paz, os sentimentos que traz e desfaz tanta miséria
que há na alma... com calma vou fazendo o meu caminho.
Letra & Música - Yellow W Van |
terça-feira, junho 26, 2007
"Pão, Torga e Poesia"
A propósito dos 100 anos do nascimento do poeta, conhecido pelo pseudónimo de, Miguel Torga duas pastelerias em Trás-os-Montes associaram- se a uma associação cultural local para homenage-lo.
Ao comprar bolos ou pão nas duas pastelarias os clientes terão direito a sacos de papel com os poemas impressos.
Iniciativas deste género são sempre de louvar devido não só a sua originalidade, mas também á difusão de uma parte da obra deste grande poeta português.
Recorde- se que Adolfo Correia da Rocha (Miguel Torga) nasceu em Trás-os-Montes mas viveu grande parte da sua vida em Coimbra onde exerceu medicina.
Esperemos que esta iniciativa abra um precedente e quem sabe se um dia destes os nossos supermercados não terão impressos poemas de grandes nomes nacionais como Camões, Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner, Cesário Verde, António Nobre, entre outros.
Ao comprar bolos ou pão nas duas pastelarias os clientes terão direito a sacos de papel com os poemas impressos.
Iniciativas deste género são sempre de louvar devido não só a sua originalidade, mas também á difusão de uma parte da obra deste grande poeta português.
Recorde- se que Adolfo Correia da Rocha (Miguel Torga) nasceu em Trás-os-Montes mas viveu grande parte da sua vida em Coimbra onde exerceu medicina.
Esperemos que esta iniciativa abra um precedente e quem sabe se um dia destes os nossos supermercados não terão impressos poemas de grandes nomes nacionais como Camões, Almeida Garrett, Sophia de Mello Breyner, Cesário Verde, António Nobre, entre outros.
Novo aeroporto
Hoje soube algumas novidades relativas ao novo aeroporto que tanta polémica tem lançado.
Penso que já todos tomamos consciência que é sem dúvida necessário um novo aeroporto mas que o controlo de gastos deve ser uma prioridade. A solução mais viável pelo que percebi seria Alcochete, isto porque a OTA apresenta vários problemas de raíz que cujas soluções são bastante dispendiosas nomeadamente a irregularidade do terreno que necessitaria de ser aplanado, uma elevação que teria de ser destruída e dois rios para desviar. Já Alcochete apresenta o terreno com as condições ideais a construção do aeroporto e cidade aeroportuaria, no seu campo de tiro a exactamente 20 minutos de Lisboa.
Ora então porque não escolher esta opção? O principal problema são os investimentos que já há algum tempo são feitos na Ota com a prespectiva deste aeroporto e os acordos insolúveis que o Estado tem com os investidores.
Ora então porque não escolher esta opção? O principal problema são os investimentos que já há algum tempo são feitos na Ota com a prespectiva deste aeroporto e os acordos insolúveis que o Estado tem com os investidores.
Na minha singela opinião manteria a portela e Alcochete é uma boa alternativa para a complementar, uma vez que ficaria mais barato e que as acessibilidades à capital são francamente boas. Quanto aos investidores, o seu capital deveria ser reconvertido e ter até volta nesta nova opção.
domingo, junho 24, 2007
Brown, Sarkozy e Sócrates
Hoje ao folhear uma revista deparei- me com um artigo sobre Gordon Brown, o ministro inglês das finanças e sucessor de Tony Blair.
Gordon, um autêntico prodígio, entrou para universidade de Edimburgo para estudar História aos 16 anos!
Cinco anos antes tinha já fundado um jornal, "The Gazette", onde um ano depois conseguiria uma entrevista exclusiva com astronauta americano John Glenn.
Gordon Brown, adorado em Inglaterra devido ás suas políticas de investimento e crescimento económico (58 trimestres seguidos) conseguiu que pela primeira vez os britâncios, que sempre foram mais pobres que os franceses, atingissem um rendimento per capita 10% superior a estes.
Considerado um eurocéptico , a sua fama na União Europeia não é muito boa, devido á sua desconfiança em relação ás instituições europeias e políticas das mesmas.
Gordon Brown terá agora de reconquistar a confiança dos ingleses no Partido Trabalhista para poder chegar á quarta legislatura. Terá assim de lutar contras as consequência políticas de guerra do Iraque que fizeram descer fortemente a popularidade dos trabalhistas.
Vai ser também interessante observar o seu enquadramento na União Europeia, onde se terá de entender com outro "peso- pesado", Nicolas Sarkozy um europeiísta convicto com políticas diferentes das de Brown.
Que rumo terá agora a Europa, num momento em que que se ouvem tantas vozes divergentes, onde, não existe uma opinião comum em relação a qualquer tipo de assunto como a política externa, a agricultura, as pescas, ou a imigração/emigração?É aqui que surge um terceiro elemento: José Sócrates terá sem dúvida nenhuma um papel importante nestes próximos tempos, pois estamos a escassos dias do início da presidência portuguesa da União Europeia. Daqui a seis meses veremos que tal se saíu, e como é será a coexistência de Brown e Sarkozy
sábado, junho 23, 2007
Vícios
Se não todos, a maioria de nós tem um vício.
Etmologicamente significa falha ou defeito, contrário a virtude. Um dado com probabilidades diferentes de sair um qualquer número de 1 a 6 diz-se vicioso. Mas os nossos vícios são mais dependências, hábitos irresistíveis, inclinações naturais seja para o que for. Cada um com o seu, mais ou menos comum: tabaco, comida, chocolates, alcool, café, drogas, escrever, uma série, perfeição, jogar, uma novela, sexo, uma profissão ou só um trabalho, o telemóvel, compras..
Com os vícios não se brinca. Os piores viciados são os que não se dão conta disso, os que acreditam que a qualquer momento podem parar. Um vício pode acabar com uma vida e a linha que separa um viciado de uma pessoa com vícios é tenúe.
Nunca gostei de ter vícos. Aquela "gasolina" que nos faz andar. Nunca invejei amigas que saem das aulas ansiosas para fumar ou que de manhã não falam com ninguém como deve de ser até beberem a bica. Não sei porque. Acho que sempre vi os vícios como algo que nos prejudica, que nos torna uns simples dependentes sem capacidade de os contrariar, que nos incapacita ou inibe de aproveitar a vida em todo o seu potencial porque estamos demasiado ocupados a pensar quando será a próxima vez que podemos fumar..
Outras vezes acho apenas que estou a ser muito exagerada, afinal é só um jogo, só um café, que mal pode fazer?
O que acham voces?
sexta-feira, junho 22, 2007
Parabens Império Lusitano
Não queria deixar de passar a oportunidade, de mandar um grande abraço para os nossos amigos do Blog Império Lusitano. Um grande Bem Haja, e coragem para continuar a abalar este nosso simulacro de sociedade democrática ocidental e desenvolvida, com opiniões verdadeiras e sinceras e nos tentem resgatar deste marasmo pantanoso onde nos enfiámos !
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Comunicados Editoriais
quinta-feira, junho 21, 2007
Monstro Ribeirinho
Sem entrar ainda no tema quente desta altura- As eleições antecipadas para a Câmara Municipal de Lisboa, quer falar-vos sobre um assunto, que pelo que me parece tem passado, estranhamente, despercebido à maioria dos habitantes alfacinhas.
Não sei seu os meus caros já repararam, nuns recentes estaleiros de obras erigidos na margem do rio Tejo, nomeadamente um deles bem perto do Cais-do-Sodré!? Caso não se tenham ainda dado conta, estão a erigir umas boas toneladas de betão, que ao olho desprevenido poderiam parecer as eternas obras do metro ribeirinho, ou outro projecto público infindável que de vez em quando começam naquela zona e no resto da cidade. Que obra é essa??? Não é nada mais nada menos, que um empreendimento hoteleiro com uns vários e bons andares de altura, ali mesmo junto ao rio, numa palavra, um monstro ribeirinho! Muito boa gente, deve estar neste preciso momento a perguntar: Mas quem é que deixou construir tal coisa, naquele local carismático da nossa capital???
A resposta é- Ninguém! E sabem porquê? Porque, incompreensivelmente, e sabe-se lá por que interesses a zona ribeirinha, tanto de um lado como do outro do rio Tejo, pertencem exclusivamente à Capitania do porto de Lisboa. Uma verdadeira quantia faraónica de valores imobiliários na cidade de Lisboa, pertencente a este organismo estadual, é gerido de acordo com interesses e caprichos insondáveis e incontroláveis dos seus administradores. Umas vezes para as deixarem ao abandono, outras vezes para receberem somas exorbitantes pelo aluguer dos seus espaços (os inúmeros bares, esplanadas e restaurantes que prosperam nessa zona), outras vezes ainda para construírem tais monstros...
Gostava de ver sinceramente, este assunto que para mim é deveras preocupante, e que poderá trazer consequências futuras muito denegridoras para a imagem desta cidade, abordado pelos candidatos, senão que alguém atente nesta situação e lute por a mudar. É no mínimo caricato, que na actualidade um espaço nobre como esse esteja dependente de uma capitania, com pouca ou nenhuma aptidão para o planeamento urbanístico, quando temos uma Câmara que se arroga de chamar a si essas funções. Mais, é inadmissível que tais terrenos, devido à especialidade do direito de propriedade que sobre eles incide, estejam à margem do P.D.M., permitindo à Capitania do Porto de Lisboa, a seu belo prazer, se quiser, construir autênticos arranha-céus que tapem a vista do rio, aos restantes proprietários discriminados e impotentes perante a nossa lei e autarquia para se imporem!
Será este o futuro da zona ribeirinha?!
Não sei seu os meus caros já repararam, nuns recentes estaleiros de obras erigidos na margem do rio Tejo, nomeadamente um deles bem perto do Cais-do-Sodré!? Caso não se tenham ainda dado conta, estão a erigir umas boas toneladas de betão, que ao olho desprevenido poderiam parecer as eternas obras do metro ribeirinho, ou outro projecto público infindável que de vez em quando começam naquela zona e no resto da cidade. Que obra é essa??? Não é nada mais nada menos, que um empreendimento hoteleiro com uns vários e bons andares de altura, ali mesmo junto ao rio, numa palavra, um monstro ribeirinho! Muito boa gente, deve estar neste preciso momento a perguntar: Mas quem é que deixou construir tal coisa, naquele local carismático da nossa capital???
A resposta é- Ninguém! E sabem porquê? Porque, incompreensivelmente, e sabe-se lá por que interesses a zona ribeirinha, tanto de um lado como do outro do rio Tejo, pertencem exclusivamente à Capitania do porto de Lisboa. Uma verdadeira quantia faraónica de valores imobiliários na cidade de Lisboa, pertencente a este organismo estadual, é gerido de acordo com interesses e caprichos insondáveis e incontroláveis dos seus administradores. Umas vezes para as deixarem ao abandono, outras vezes para receberem somas exorbitantes pelo aluguer dos seus espaços (os inúmeros bares, esplanadas e restaurantes que prosperam nessa zona), outras vezes ainda para construírem tais monstros...
Gostava de ver sinceramente, este assunto que para mim é deveras preocupante, e que poderá trazer consequências futuras muito denegridoras para a imagem desta cidade, abordado pelos candidatos, senão que alguém atente nesta situação e lute por a mudar. É no mínimo caricato, que na actualidade um espaço nobre como esse esteja dependente de uma capitania, com pouca ou nenhuma aptidão para o planeamento urbanístico, quando temos uma Câmara que se arroga de chamar a si essas funções. Mais, é inadmissível que tais terrenos, devido à especialidade do direito de propriedade que sobre eles incide, estejam à margem do P.D.M., permitindo à Capitania do Porto de Lisboa, a seu belo prazer, se quiser, construir autênticos arranha-céus que tapem a vista do rio, aos restantes proprietários discriminados e impotentes perante a nossa lei e autarquia para se imporem!
Será este o futuro da zona ribeirinha?!
segunda-feira, junho 18, 2007
Regresso
Tive saudades, pensei muito nele, lamentei o final triste de todas as coisas...
Mas, um dos membros deste blog, pediu-me para voltar a participar activamente nele e largar o projecto de um blog solitário que tinha em mente. Depois de ter reflectido, e principalmente, depois de muitas pessoas terem expressado a sua opinião pela decadência deste blog nos últimos tempos, decidi fazer renascer das cinzas este blog e re-investir no meu projecto inicial! Com a condição de que a partir de agora, decido a orientação e rumo deste blog para que tenha uma organização uniforme e um funcionamento regular, aceitei regressar ao meu amado Ecos dos Egos.
Aguardo, como sempre, atentamente a vossa opinião e contributo. Obrigado.
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domingo, junho 03, 2007
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