domingo, junho 24, 2007

Brown, Sarkozy e Sócrates

Hoje ao folhear uma revista deparei- me com um artigo sobre Gordon Brown, o ministro inglês das finanças e sucessor de Tony Blair.
Gordon, um autêntico prodígio, entrou para universidade de Edimburgo para estudar História aos 16 anos!
Cinco anos antes tinha já fundado um jornal, "The Gazette", onde um ano depois conseguiria uma entrevista exclusiva com astronauta americano John Glenn.
Gordon Brown, adorado em Inglaterra devido ás suas políticas de investimento e crescimento económico (58 trimestres seguidos) conseguiu que pela primeira vez os britâncios, que sempre foram mais pobres que os franceses, atingissem um rendimento per capita 10% superior a estes.
Considerado um eurocéptico , a sua fama na União Europeia não é muito boa, devido á sua desconfiança em relação ás instituições europeias e políticas das mesmas.
Gordon Brown terá agora de reconquistar a confiança dos ingleses no Partido Trabalhista para poder chegar á quarta legislatura. Terá assim de lutar contras as consequência políticas de guerra do Iraque que fizeram descer fortemente a popularidade dos trabalhistas.
Vai ser também interessante observar o seu enquadramento na União Europeia, onde se terá de entender com outro "peso- pesado", Nicolas Sarkozy um europeiísta convicto com políticas diferentes das de Brown.
Que rumo terá agora a Europa, num momento em que que se ouvem tantas vozes divergentes, onde, não existe uma opinião comum em relação a qualquer tipo de assunto como a política externa, a agricultura, as pescas, ou a imigração/emigração?
É aqui que surge um terceiro elemento: José Sócrates terá sem dúvida nenhuma um papel importante nestes próximos tempos, pois estamos a escassos dias do início da presidência portuguesa da União Europeia. Daqui a seis meses veremos que tal se saíu, e como é será a coexistência de Brown e Sarkozy



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