Se não todos, a maioria de nós tem um vício.
Etmologicamente significa falha ou defeito, contrário a virtude. Um dado com probabilidades diferentes de sair um qualquer número de 1 a 6 diz-se vicioso. Mas os nossos vícios são mais dependências, hábitos irresistíveis, inclinações naturais seja para o que for. Cada um com o seu, mais ou menos comum: tabaco, comida, chocolates, alcool, café, drogas, escrever, uma série, perfeição, jogar, uma novela, sexo, uma profissão ou só um trabalho, o telemóvel, compras..
Com os vícios não se brinca. Os piores viciados são os que não se dão conta disso, os que acreditam que a qualquer momento podem parar. Um vício pode acabar com uma vida e a linha que separa um viciado de uma pessoa com vícios é tenúe.
Nunca gostei de ter vícos. Aquela "gasolina" que nos faz andar. Nunca invejei amigas que saem das aulas ansiosas para fumar ou que de manhã não falam com ninguém como deve de ser até beberem a bica. Não sei porque. Acho que sempre vi os vícios como algo que nos prejudica, que nos torna uns simples dependentes sem capacidade de os contrariar, que nos incapacita ou inibe de aproveitar a vida em todo o seu potencial porque estamos demasiado ocupados a pensar quando será a próxima vez que podemos fumar..
Outras vezes acho apenas que estou a ser muito exagerada, afinal é só um jogo, só um café, que mal pode fazer?
O que acham voces?
1 comentário:
Acho que a linha ténue de que falas, é a que separa um verdadeiro vício de um prazenteiro prazer!
Quando a tua vida gira em volta, dessa "coisa" que te faz mover, então sim tens um vício, estás viciada...
Por muito arriscado que seja, a vida não tem piada sem riscos, e o que dá sal à nossa vida são exactamente esses pequenos prazeres, essas experiências da sensação, que em mim são, como sabes, imprescindíveis!
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