Já antes, o ano passado, me tinha alongado sobre este assunto, sobre as influências consumistas que todos os anos descaracterizam mais o Natal e o tentam transformar numa altura, como qualquer outra, em que substituimos Deus nos nossos louvores e glorificamos esta nossa sociedade plena de superficialidades e injustiças, no nosso soberbo e orgulhoso ateísmo. Então porque falo outra vez nisto? Porque todos os anos me faz impressão, me causa uma tão grande repulsa, ver Deus ser ignorado no dia do seu nascimento! Substituido por pais natais nos centros comerciais, suplantado no seu presépio por fiéricas árvores de Natal, ignorado na noite da consoada e trocado por uma saída à noite ou por uma conversa de circunstância no serão de mais uma família reunida...
Ao menos que por tradição, mantivéssemos o que nos resta da nossa cultura ocidental e cristã, ao menos que por respeito àquilo que nos individualiza e caracteriza como civilização, não renegássemos as nossas raízes... Olhem para Espanha e perceberam a diferença. Que aconteceu ao dia dos Reis Magos? Que aconteceu para trocarmos os presépios nas ruas por uma árvore de Natal? Que sentido faz celebrar desta forma o Natal?

Lucas 1, 28-33: "O anjo aproximou-se dela e disse-lhe: «Eu te saúdo, ó escolhida de Deus. O Senhor está contigo.» Maria ficou perturbada com estas palavras e perguntava a si própria o que queria dizer aquela saudação. Então o anjo continuou: «Não tenhas medo, Maria, pois foste abençoada por Deus. Ficarás grávida e terás um filho, a quem vais pôr o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado o Filho do Deus altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono do seu antepassado David. Governará para sempre os descendentes de Jacob e o seu reinado não terá fim.»"
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