quarta-feira, novembro 29, 2006
Deixem-me dar uma volta na nave...
Andar de carro em Lisboa, tornou-se insuportável. Horas nas filas de trânsito, encontros por vezes acidentados com certos pseudo-conductores, etc.… O simples facto de em Lisboa, após tantos anos de discussões, de apresentações de propostas, críticas e soluções, ainda não se ter feito nada é numa palavra, inacreditável!
A solução que proponho, não é nova nem sequer original. Já antes foi apresentada, mas como outras tantas propostas acabou por ser esquecida em por entre estudos e planeamentos, normalmente atirados para o fundo de uma gaveta. Podem acusar-me de ser egoísta ou elitista. Mas proponho, que se acabe com o livre trânsito em Lisboa, não só na zona dita histórica, mas numa Lisboa cidade entendida restritivamente, de forma a deixar as zonas ou cidades periféricas de fora. Como? Através da cobrança de portagens de entrada para não-moradores, por exemplo numa quantia de cinco a dez euros, à entrada da cidade Os moradores poderiam ter, por exemplo, na sua via verde um código especial que lhes permitisse, não só evitar as bichas nas portagens como, facilitaria o reconhecimento de quem é morador ou não-morador, para efeitos de controlo de tráfego.
È claro que não sou louco, e portanto sei das fortes razões que levam as pessoas a preterirem os transportes públicos, face ao transporte particular. Nomeadamente, a fraca qualidade e quantidade do nosso sistema público de transportes, e o conforto que é conduzir uma viatura particular evitando por exemplo, os maus cheiros e outras coisas desagradáveis em que são férteis, a fauna que utiliza os nossos transportes de massas…
Mas a situação está-se a tornar incomportável, e por isso digo: Criem-se alternativas! Construam-se ou acabem-se os acessos prometidos e planeados! Criem-se novas rotas de transportes, alargue-se a rede de metro para as zonas periféricas e aumente-se o número de autocarros e eléctrico, assim como a sua qualidade! Façam-se parques em quantidade e com capacidade suficientes, em relação à eventual procura, à entrada da cidade! Sei que isto custa dinheiro. Sei que estas soluções são impopulares e vão contra determinados interesses, mas esta solução além de ser a mais justa e eficaz, impõe-se necessariamente, caso contrário a cidade atingirá em breve um ponto de ruptura. O dinheiro cobrado nas portagens pode, em conjunto com os fundos europeus, e com apoios de particulares que queiram explorar certas contra-partidas das obras realizadas, servir para pagar este investimento público. Esse dinheiro cobrado nas portagens, deveria igualmente ser utilizado nas obras de melhoria e conservação do pavimento das vias do município que se tem degradado a olhos vistos nos últimos tempos, presumo que por falta de verbas… Mas uma coisa é certa, em tempo de crise ou não, estas obras públicas são indispensáveis.
Hoje em dia, demoro quase o mesmo tempo a chegar a casa que uma amiga minha demora a chegar a Cascais. É escandaloso! Não serão os inflacionamentos dos preços das habitações no centro de uma cidade, causados por exemplo, por uma “suposta” qualidade de vida extra, derivada do facto de a acessibilidade ser melhor e mais fácil?
Deveria ser assim, mas não é. E apesar de todos os inconvenientes dos engarrafamentos, como um aumento exponencial da poluição, perda de tempo e productividade, problemas não só psicológicos como físicos derivados do stress, e de uma diminuição dramática da qualidade de vida de todos nós – moradores ou não moradores, peões ou condutores – ninguém faz nada.
Já não há sequer diferença entre as horas de ponta, e as ditas horas mortas. E aliado ao problema do trânsito, vem o problema do estacionamento o que, na minha zona em certas horas, se transformou numa tarefa quase inexequível. Tudo por culpa da inexplicável construção de uma universidade no centro de uma cidade, ao bom estilo português, quem sabe se para facilitar a vida a certos detentores do poder (por coincidência também do docentes universitários e estudiosos), que costumam andar (cá para os lados de S.Bento) de “rabinho tremido”, por entre tantas regalias e confortos; é isso, e uma igualmente recente construída esquadra, estranhamente sem estacionamento próprio, que traz, na sua grande maioria, uma quantidade insuportável de não-moradores para a minha, antes pacata zona residencial. Viver em Lisboa está-se a tornar insuportável! Em comparação com outras cidades que actualmente possuem, as mesmas comodidades e quase as mesmas coisas que existem cá, tem uma qualidade de vida incomparavelmente inferior e um custo de vida vergonhosamente superior. Tudo isto me faz desejar sair daqui assim que possa, o que é uma coisa triste de se dizer pois, adoro a cidade onde nasci e onde queria morrer. Mas que vida infernal se tem por aqui...
Parafraseando o grande Gabriel O Pensador: “A gente aqui no bagaço, morrendo de cansaço, de tanto lutar por algum espaço…E você com todo esse espaço na mão, querendo voltar aqui pró chão. Ai não, meu irmão. Qual é a tua??? Que bicho te mordeu aí na lua?”
segunda-feira, novembro 27, 2006
O regresso de 007
Fui ver finalmente o novo filme do famoso James Bond. Devo dizer, que esta saga sempre foi a minha preferida no mundo da 7ª arte, e portanto posso ser um pouco faccioso. Como fã incondicional do agente 007, tenho estado atento nos últimos meses à expectativa criada em torno desta nova película. Muitos disseram que iam boicotar o filme, porque é impensável um Bond loiro, porém após ver o filme poucas pessoas duvidam da qualidade de Daniel Craig na pele do agente secreto mais famoso do mundo. É verdade que o ex-bond, tinha muito mais o "ar" que a personagem pede, mas a qualidade artistica deste Bond é incomparavelmente superior e saga só tem a ganhar com a sua interpretação.
Quanto ao filme em si, é bom, muito bom, só tenho é pena que aquele ar de elegância que se espera tenha ficado um pouco descuidado, com o vestuário em grande parte do filme informal, que Daniel usou, assim como um estilo mais rude e menos elegante em algumas falas, faltando por exemplo o famoso vodka-martini shaken not stirbed, ou o ignorar de uma belissima mulher para preseguir um vilão (nada ao estilo de James Bond).
Houve claramente um descuido dos habituais gadgets electrónicos, e também foi introduzida intencionalmente uma maior componente romãntica na sua relação com a personagem interpretada por Eva Green, que igualmente se estranha dado o desapego afectivo muito próprio ou suis generis a que James nos habituou ao longo de todos estes anos, nas relações com as suas Bond girls; havendo por vezes, em algumas cenas, alturas em que se quebra a adrenalina que se queria... Contúdo esta adaptação da novela Casino Royale (já existia uma adaptação cómica do livro), trouxe coisas surpreendentes e bem conseguidas à saga, como uma visão mais realista da personalidade complexa da mulher, bem patente na Bond girl Vesper, transparecendo o eterno confronto humano entre sentimentos e razão, assim como as influências do seu passado e das suas experiências pessoais, nas decisões e acções que toma ao longo do filme. O subtil diálogo no comboio para Monte Negro, está também simplesmente genial; assim, como as cenas iniciais em que a fotografia a preto e branco, representando as duas primeiras mortes de Bond e na primeira cena de acção especialmente, está extremamente bem conseguida. A fuga em África, de um contacto, com o vilão deste filme Le Chiffe (Uma personagem como sempre muito característica, nos filmes de Bond) é, simplesmente surreal. Uma demonstração espectacular de atletismo e capacidade física humanas, ao estilo de Parkour.
Um filme certamente a não perder, desfrutável por fãs de Bond, ou simplesmente por apreciadores do género acção com alguma densidade psicológica. Carros sempre espectaculares, desde o regresso dos Aston Martin, mulheres que nunca deixam de cativar o olhar, estilo e, como sempre muita acção bem enquadrada na trama do filme e claro, as famosas graças de Bond mesmo na mais aflictiva das situações!
Mal posso esperar pela sequela!!!...
quinta-feira, novembro 23, 2006
Breve Reflexão
Certo dia uma senhora grávida e já com um filho de 7 anos foi ter com um médico e pedi- lhe para fazer um aborto. O médico concordou mas com uma contrapartida que a senhora trouxe- se o seu filho.
Quando a senhora lá voltou para abortar o médico faz o seguinte comentário:
-Agora vou matar o seu filho. A isto a senhora reage com surpresa, não se apercendo do que o médico lhe estava a dizer.
-Sim, (diz o médico), vou matar o seu filho pois ao menos esse pode- se defender, coisa que não acontece com o que tem dentro da sua barriga.
Esta história é verídica, e independentemente da nossa posição a este assunto, elas faz pensar e reflectir e o aborto é um assuno demasiado sério para ser discutido como tem vindo a ser.
segunda-feira, novembro 13, 2006
Doações Egoístas
As razões pelas quais damos, e até muitas vezes o que damos aos outros, aquilo de que estamos dispostos a abdicar, não é a coisa certa, ou não é doado na justa medida. Fazendo portanto das nossas dádivas, das nossas contribuições para melhorarmos algo, quase supérfulas ou indiferentes...Nesta sociedade egoista, feita de narcisos, exibicionistas e invesojos, cada vez é mais patente este desinteresse pelas necessidades alheias, e cada vez é mais raro, o genuíno sacrifício de bens pessoais, pelo bem estar do nosso semelhante. Seja ele ou estranho, ou uma pessoa querida na nossa vida. É essa a base podre, de todos os problemas que afligem o nosso mundo complexo, da fragilidade do casamento, à marginalização dos desfavorecidos...
O padre contou uma história engraçada, na qual todos devemos reflectir, para conseguirmos descortinar na entrega, a sua verdadeira natureza e fim. A história era a seguinte: Um senhor muito rico, pensou um dia na miséria e penúria em que viviam uns monges que conhecia. Pensou, e comovendo-se com a situação, decidiu carregar varios burros com muitos e variados bens, que pensou que fariam falta aos monges. Ao chegar à porta do mosteiro, veio ter consigo um lacaio do abade, que lhe disse que o abade não podia falar com ele. O senhor, já um bocado irritado disse ao lacaio, para chamar o abade, pois eram ofertas demasiado importantes, para que o abade não se digna-se a vir recebê-las à porta. Passado um bocado, o abade lá veio, recebeu as ofertas e fechou a porta, mesmo na cara do senhor. Este, indignado, pensou se pegava fogo ao mosteiro ou se ia embora... Decidiu antes bater de novo à porta, e exigir a devolução dos bens que tinha doado. Mas quando o abade veio abrir a porta, disse simplesmente: "-Que queres irmão???Não sabes que quem dá, é que agradece!?"
Whooooooaa Nelly
Já repararam na menina luso-canadiana Nelly Furtado? Devem ter reparado, até porque ela apareceu num dos noticiários, de grande qualidade nacional e sempre com notícias informativas e de relevo, portugueses. Mas que a Nelky Furtado mudou, mudou! E para melhor, a meu ver... Largou aquele aspecto inocente/cultura pop, que mostrava no seu primeiro single I'm like a bird, e passou a revelar a sua grande sexualidade, aliás bem própria da cultura norte americana, nomeadamente através da influência do hip-hop.
Ficou a ganhar a Nelly, com a descoberta de mais uma sonoridade na qual está muito acima de certas personalidades, que são mais aspecto que outra coisa, e ficou a ganhar o tele-espectador da MTV. Aconselho vivamente, o visionamento do seu single Promiscuous girl e Maneater. Só lamento a exportação, de activos nacionais tão valiosos para o estrangeiro, mas enfim, é a história do nosso país. Talvez cante a Nelly, numa próxima aparição por terras lusitanas este último single, só para mim...
domingo, novembro 12, 2006
Parkour
Não sabem o que é Parkour ou Free Running? Eu também não sabia. Mas de certeza que já viram o video clip da Madonna, do seu single Jump... As acrobacias que aí se fazem, não são feitas através de montagens ou efeitos especiais, são imagens reais, e os que as fazem são conhecidos praticantes de Parkour (traceurs).
Em que consiste o Parkour? Simplesmente, no desporto radical mais impressionante e surpreendente, actualmente praticado; nasceu nos subúrbios de Paris em Lisses, à cerca de dez anos, fruto de brincadeiras e jogos de crianças agéis e dotadas. Sebastien Foucan e David Belle são considerados, os seus co-fundadores. As coisas que estes atletas fazem, de uma maneira surrealmente bela e fluída, são deveras impressionantes. O objectivo deste desporto, e também filosofia de vida, é utilizar os obstáculos para fluir de uma maneira criativa e com estilo, de forma contínua, pelo ambiente que nos rodeia. Não há sítios inacessíveis, numa actividade que usa os obstáculos, para se chegar onde se quer- mas sempre com naturalidade, numa simplicidade artística de movimentos executados sem aparentemente, nenhum esforço.
Sebastien Foucan disse uma vez: "O Parkour sempre existiu, o Parkour sempre esteve presente na condição humana, apenas não tinha um nome." Tinha razão, está na nossa natureza a originalidade e criatividade, aliadas à procura da superação de desafios com estilo e graça.
Cada vez com mais adeptos, normalmente ligado à cultura urbana, o Parkour é um desporto em clara ascenssão. Vale a pena conhecer melhor (www.Parkour.com), e ficar maravilhado com as coisas assustadoramente impressionantes, que demostram as potencialidades do corpo humano ligadas à expressão artística, e à criação espontânea de um bailado muito radical.
segunda-feira, novembro 06, 2006
A culpa é do sistema
Para quem não sabe o que é o apito dourado, veja o jogo Benfica-Estrela da Amadora que é o climax de toda uma campanha que tem vindo a ser orquestrada, contra o Benfica, por um senhor, que toda a gente sabe quem é (sim esse dos relógios, do whiskey e da "frutinha").
Eu não acredito em conspirações, acreditem. Tenho sempre tendência para procurar nas coisas a explicação mais lógica, ou se tal não for possível a mais provável, para todos os acontecimentos ou problemas da nossa vida, e do nosso mundo. Mas este jogo foi escândaloso! Inqualificável mesmo. Dezoito cartões num jogo??? Não quero afirmar, que o Estrela foi benificiado, apenas que o benfica foi prejudicado; prejudicado não no sentido de perder aqueles três pontos, mas no sentido de ficar seriamente desfalcado para os jogos seguintes, um dos quais que era o jogo a seguir, contra o Porto.
Que expulsão do Miccoli foi aquela? Porquê? Alguém me sabe dar uma resposta, a qual não me provoque de preferência um ataque descontrolado de riso???Não me parece... E não me digam que foi por protestos, porque sinceramente protestos em maior ou menor medida, todos os jogadores o fazem quando sofrem uma falta daquela natureza e agressividade, e o árbitro de abstêm de sancionar devidamente o jogador, como manda as regras da FIFA, no minímo com uma cartolina amarela. Será que o foi o relógio, as viagens ao Brazil,o "moranguito" ou quiçá um bocadinho de marfim em bruto a falar mais alto, ou foram as palavras de Miccoli?
Foras de jogo que apenas os senhores fiscais-de-linha viram, entre tantas outras irregularidades...enfim. E sai o senhor "palhaço"(nome carinhoso dado pelo senhor Tobias adepto do Benfica e praticante de curling)-Carlos Xistra com nota de 7,7 deste jogo atríbuida pelo Humberto Gonçalves "suposto" observador da Liga?Hummm...parece que houve mais entregas de "frutas exóticas" nessa noite.
E o jogo do Benfica contra o Beira-Mar? Aquele capitão de equipa, o qual não vou aqui referir pelo nome, chamemos-lhe "Durrão"(nome fictício atribuido pelos caça-talentos do Boavista), que fez ele desde que entrou, até que oi substituido? Deu muitos pontapés deu, mas não foi, foi na bola. Porque não um cartão encarnado directo, ignorando o facto que já tinha um amarelo por aquele toque amigável, que quase matou (de susto diga-se) o jogador que tinha a posse do esférico? Se é verdade que no lance do golo anulado a Nuno Gomes, este jogador estava mesmo em posição irregular, também é verdade que houveram um número de lances, desconhecido, mal interrompidos pelo juíz da partida e seus assistentes, com a designação de "foras-de-jogo"; quando tais situações dificilmente ( a não ser que tenham usado a mãe para obter um desconto na multiopticas, e assim tenham de se aguentar com uma graduação - Toupeira caquética - ), se podem qualificar como tal. Eu prefiro - oportunidades de golo escandalosamente larapiadas.
A verdade meus amigos, é que o Benfica está num crescendo a nível competitivo, financeiro e institucional, tanto em Portugal como lá fora, e certas pessoas que se sentem ameaçadas por este re-acordar do gigante, estão a dar as últimas cartadas para impedir o futebol do benfica de se desenvolver, mantendo o futebol português neste pântano de influências e corrupção. Se calhar, até estão com medo que a sua "imunidade criminal", esteja para acabar.
Parafraseando sábias palavras, "A culpa é do sistema...é do sistema."
sábado, novembro 04, 2006
O corrido Procurador-Geral da República
Toda a polémica gerada à volta de Souto Moura, o ex-PGR é uma palhaçada! Não tem outro nome, todas as insinuações de incompetência, de indignidade no exercício do cargo, de falta de controle, ou de conhecimento dos processos sobre a alçada da PJ ou no Ministério Público, etc. E palhaçada porquê? Não, porque algumas dessas acusações sejam falsas, como algumas o não são, apesar de exarcebadas... Palhaçada porque, os erros que Souto Moura cometeu, muitas figuras públicas cometem, mas os seus foram os únicos divulgados, o seu nome o único denegrido, tudo ao ponto de a sua figura, se tornar demasiado incómoda para a opinião pública.
Por acaso foi o Secretário de Estado, aquele que disse que a culpa do aumento do preço da electricidade era dos contribuintes, que nas suas palavras consomem desnecessariamente electricidade, tão fustigado pela comunicação social? Acaso a Ministra da Educação, quando vai à A.R. falar sobre as reformas do ensino, não tendo a miníma noção da realidade das escolas e desconhecendo a vergonha e a confusão do nosso ensino (cujos programas são mudados constantemente, apenas para suportar o lobby das editoras de livros escolares, entre outras deficiências dignas de país de 3º mundo), é tão castigada pelos ditos "críticos e comentadores". Enfim, mais mil exemplos poderia dar!
Estou para ver, o que vai trazer de novo a tão aguardada actuação do novo procurador, um tal, que emergiu das névoas e era à muito aguardado, por um povo desorientado. Toda a gente sabe, que o Procurador não tem nem irá ter controlo total, quer sobre o MP, quer sobre a PJ, e que sobre o segredo de justiça, violado e espezinhado todos os dias pela classe jornalística e política, nem vale a pena falar; quanto aos casos mediáticos, os vícios da justiça não são culpa do PGR, são demonstrações de falhas graves nos pilares da nossa sociedade, e por consequinte da nossa justiça, que não se resolvem a não ser com uma real reforma de fundo.
Nas palavras de um agente da autoridade, que ouvi numa das nossas esquadras: "- Tantos o fizeram e vão continuar a a fazer, todos são culpados... E ele é que se lixou..."