terça-feira, outubro 30, 2007

Recomeçar?


Venho (finalmente) por este meio explicar aos prezados leitores que fui forçada a sair do blog em que tanto trabalhei, sem poder sequer escrever um comunicado de despedida. Os motivos esses são já privados.
O responsavel pelo blog convidou-me porem a voltar a escrever, proposta que me tem assombrado há uma semana sem que lhe saiba dar resposta..
Uma vez que não escrevo para mim, decidi questionar aqueles para quem escrevo sobre a possibilidade desta volta, peço então a todos que aqui deixem opinião!
Muito obrigada,
Mariana

quarta-feira, outubro 24, 2007

"Fados" de Carlos Saura

Estava muito ansioso por ir ver este filme, já que para além de ser o único filme sobre fado que se fez em muitos anos, estava largamente publicitado e contava com participações de fadistas que aprecio muito. Lamento muito dizer, que se foi com ansiedade e excitação que entrei na sala, foi com sentimentos de engano e repulsa que abandonei a sala no fim do filme (se é que se pode chamar de filme àquela construção artística de Carlos Saura).
As minhas críticas principais a este "fados", são três: a monotonia que se sente, dado o pouco movimento que consegue imprimir nas cenas, situação essa que poderia facilmente ser evitada se escolhesse cenários exteriores não estáticos(por exemplo as vistas, ruas e vielas das cidades da tradição -Lisboa, Porto e Coimbra) ou se introduzisse entre as músicas uma voz de narrador que desse a conhecer a história do fado ou introduzi-se as os fados que se iam cantar. A escolha de introduzir demasiadas cenas com música que já não é fado, com música de influência étnica das colónias e do Brasil, música que não passa de filha bastarda do fado e cai no encadeamento lógico do filme (que julguei que fosse quase cronológico) completamente desamparada; para além, claro está, que esta música nada acrescenta a um filme que se arrogava de transmitir e dar a conhecer o género musical do Fado e a sua história, pois é um corpo estranho, um corpo derivado disso mesmo, que se pretendia transmitir e que mesmo isso, mal transmitido ficou. As danças escolhidas, com o intuito anunciado de re-descobrirem o quase perdido Fado dançado, também falharam miseravelmente nesse objectivo! Os mais que conseguiram, foi nalguns raros casos em que eram menos modernas, imprimir beleza visual à espécie de vídeo-clip em que consistia cada cena. Mas, na maior parte das vezes, só serviam para nos mostrarem duas ou mais pessoas que, tanto podiam estar a dançar como a deambular por um hospício (maldita dança moderna).
Resumindo, depois de quem veio comigo ter adormecido no meu ombro, depois de ter realizado que o filme nada acrescenta a quem sabe o mínimo sobre o percurso sinuoso do fado e conhece os seus protagonistas, sendo deveras imperceptível para quem nem isso sabe, tenho de concluir que não vale de todo a pena o dinheiro que se paga para ver esse emaranhado confuso de cenas. Falta-lhe indubitavelmente, aquele sentimento castiço e popular, aquele sentimento profundo e que vem de dentro, sentimento que só pode ser transmitido por quem o tem. O que não é certamente o caso de um espanhol... A escolha da altura das carreiras de Amália Rodrigues e de Alfredo Marceneiro, também não foi feliz, nem sequer demonstrativa da incrível arte destes ícones do Fado. Nem as maravilhosas participações de Camané, Carlos do Carmo e Mariza (quando se deixa daquelas coisas cabo-verdianas) , ou a cena final, esta fantástica, da casa de fados e a bem conseguida mistura do Fado e do Flamenco, conseguem salvar o filme na sua globalidade!

quinta-feira, outubro 18, 2007

Tratado de Lisboa




Ontem, ou hoje, realizou-se a famosa reunião dos chefes de estado europeus, em Lisboa! Neste encontro, além de outras matérias, foi discutido e aprovado o novo tratado europeu, que será assinado dia 13 de Dezembro no Mosteiro dos Jerónimos; este tratado, não é mais do que a nova constituição europeia que foi chumbada em referendo em França e na Holanda, com uma forma diferente, um nome diferente, e uma organização propositadamente confusa sob a forma de alterações aos artigos do tratado ainda em vigor. Desta forma os chefes de estado europeus conseguiram enganar os seus povos, e pretendendo fazer passar este novo tratado por uma mera alteração sem importância, evitar a realização das consultas populares potencialmente prejudiciais à sua aprovação. Mas José Sócrates foi mais longe, neste circo de políticos! José Sócrates fez anunciar anteontem nos meios de comunicação social, o novo plano europeu de apoio económico ao desenvolvimento português. Com que objectivo? Acho que será escusado responder, até pelo que já escrevi aqui.
Mas Sr. Primeiro-Ministro, isto pergunto-lhe eu e todo o povo português: Em que iniciativas vão ser aplicados os dez milhões de euros por dia até 2010? O que vai tentar desenvolver com o último empurrão dado ao nosso país, para que não se desintegres até da cauda da Europa???
Pelo que tenho visto nos jornais, vossa excelência tem e planeia gastar essa soma astronómica a saldar as contas dos Hospitais S.A., a tapar os buracos do Orçamento de Estado, a comprar sistemas mais que falíveis de controlo biométrico das presenças dos funcionários do serviço nacional de saúde, ou até a equipar com quadros tecnológicos as escolas desse país fora... Pergunto-lhe eu: Qual é o problema dos velhos quadros de argila? Será que um quadro digital resolve todos os problemas do nosso ensino? Porque não se controla as presenças através do velhinho livro de ponto? Não é ele menos sujeito a burlas e mais barato???
De uma vez por todas, pare-se com o desperdício de dinheiro, deixe-se de demagogias e reformas superficiais que pouco ou nada mudam e faça-se verdadeiras revoluções urgentes em todos os sectores de Estado!

terça-feira, outubro 16, 2007

Basílica da Santissíma Trindade



Foi inaugurada na passada sexta-feira, a nova Basílica Da Santíssima Trindade, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima! Esta nova Basílica, uma das maiores do mundo construída, com o dinheiro doado pelos fiéis, destina-se a acolher o número crescente de fiéis e peregrinos que visitam o maior santuário cristão da actualidade.
promovendo um debate pouco interessante, onde apenas um dos intervenientes - O Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa se destacou pelo interesse e inteligência que transpareciam do seu discurso. Não vou portanto dar voz às pseudo-polémicas mesquinhamente transmitidas, pelos canais de televisão sobre a arquitectura da Basílica ou sobre o atraso ridículo de uma hora na sua inauguração! O que realmente interessa reter das celebrações do 13 de Outub E aqui é, onde me separo dos meios de comunicação social, cuja divulgação deste facto foi quase nula, com a excepção da RTP1. E mesmo esta, fazendo mal a cobertura deste acontecimento histórico, ignorando as verdadeiras questões ero, é a mensagem do enviado pontifício do Vaticano, recordando hoje e sempre a importância de Fátima e a mensagem das aparições e da visita de Nossa Senhora a três humildes pastorinhos. Relembrar a mensagem de Fátima, uma mensagem de paz e redescoberta da espiritualidade perdidas na sociedade moderna do homem consumista nunca é demais; relembrar isso e a intercessão da Virgem por Portugal, pela Rússia e pelo Mundo também nunca é demais...
Mas mais importante que isso tudo, é escutar-mos, como nos disse o sacerdote que presidiu às celebrações, a exultação que nos é exigida por Deus e pela sua palavra, para que todos os dias, no nosso dia-a-dia, vivamos de acordo com a sua vontade; para que nos revolte, tudo aquilo que está mal no mundo! Que não nos resignemos! Que não nos calemos! Que não deixemos que nada nos pare, nem os nossos governos. E foi a esta mensagem de revolta, contra a estagnação e contra a degradação dos valores e da sociedade que nos transmitiram, e que muitos tentaram esconder ou esquecer, que deve ser posta incessantemente em prática para que o mundo mude realmente!
De resto insulto também, a que visitem este magnífico santuário dedicado à Rainha de Portugal , para que sintam também o que sinto (e que é sempre único e inexplicável) de cada vez que lá vou...

quinta-feira, outubro 11, 2007

Acabe-se com o políticamente correcto de uma vez!!!

Apesar das minhas ameaças, e das estupidezes que disse no meu último post, a P.J. (ainda) não me veio bater à porta, o que é bom sinal que afinal ainda se podem dizer algumas coisas...ou não.
Venho responder assim, a alguns comentários que têm feito certas pessoas ao meu anterior post. Não não sou nazi ou fascista sou apenas um amante desta grande nação que é Portugal. E acima de tudo, um amante da liberdade de expressão sem limitações artificiais, com o claro intuito de silenciar certa perspectiva ou certa visão da política, da sociedade e do mundo; porque por muito horríveis, estúpidas ou até parvas, que as nossas opiniões forem, creio que todos as devemos expressar. E acreditem, já há por aí muitas pessoas que o fazem, quando deveriam estar caladas. A diferença - Estão a favor do sistema! Caso contrário, viveríamos num mundo do faz de conta, da dissimulação e da incoerência.
Mas melhor do que eu, outro maior que eu, transmitiu-nos este ensinamento:

"Uma opinião é uma grosseria, mesmo quando não é sincera.

Toda a sinceridade é uma intolerância. Não há liberais sinceros. De resto, não há liberais."


Bernardo Soares in Livro do Desassossego

terça-feira, outubro 09, 2007

Parem as incoerências!!!

Hoje vou falar-vos de um tema que ando, há muito tempo para comentar - Os constantes atentados à liberdade de expressão, a que tenho assistido nos últimos tempos, em grande parte por força das políticas da união Europeia.
A novidade agora é a criação de novos tipos de crimes, tais como: Passou a ser crime, a negação em público do Holocausto, assim como o incitamento ao ódio racial, como se pode observar pelas acusações deduzidas contra o activista "skinhead" Mário Machado, e além de tudo isto, a união Europeia pretende ainda criminalizar o uso de símbolos do regime Nazi! Para além de me perguntar, como qualquer pessoa normal, onde irá isto parar, e quando parará a liberdade de expressão de ser limitada, pergunto-me em que consiste ao certo o crime de "incitamento ao ódio racial"??? É que me parece (só parece...), que a sua definição é um tanto ou quanto vaga e deixa muita coisa ao livre critério das autoridades, tanto polícias como judiciais. E o que mais surpreende, é a facilidade com que a comunicação social (esta pobre classe portuguesa) ignora a questão de fundo, e se centra em passar uma imagem o mais negativa possível destes grupos de extrema-direita, passando inclusive a seguir à peça sobre a prisão de Mário Machado, outra sobre a vandalização de um cemitério judaico!!! Coincidências?

Por esta altura, especialmente se forem membros da comunicação social, devem estar a chamar-me de Nazi a pior, mas não não sou Nazi, sou apenas amante da coerência. E ou bem que temos um sistema verdadeiramente democrático, ou então não vale a pena estarmos para aqui todos a fingir que vivemos todos numa democracia e que tudo são rosas!

A mim também me apetece às vezes, calar as demagogias decoradas do Sócrates à bastonada ou internar, num hospício, os membros do comité central do PCP quando dizem aquelas estupidezes anacrónicas e populistas da luta de classes, da distribuição da riqueza forçada e da nacionalização dos meios de produção! Mas faço-o? Não! Então porque quer o Estado calar a extrema-direita? E quem cala a extrema-esquerda (PCP, Bloco de Esquerda, MRPP,etc....) Porque proíbe a nossa constituição a formação de grupos fascistas e não a formação de grupos anarquistas ou de socialistas revolucionários??? E é isto mesmo que falta à nossa democracia - equilíbrio! Equilíbrio entre a esquerda e a direita, e igualdade de oportunidades para a divulgação de todas as ideias e de todas as opiniões, desde que respeitada a liberdade dos outros no confronto com a nossa.

A minha voz, jamais será calada! E para provar isso mesmo, e mandar uma mensagem à União Europeia e ao governo totalitário dissimulado de Sócrates (não há nada pior que mascarar a verdadeira realidade das coisas) afirmo aqui que: NEGO AQUI O HOLOCAUSTO E INCITO A QUE TODOS CHAMEM "ESCARUMBA" A TODOS OS PRETOS QUE VIREM!

Agora vou aguardar, serenamente como Paulo Bento, que a PJ me venha confiscar o computador e me prenda preventivamente, tendo para isso de libertar outro pedófilo homicida da prisão preventiva em que se encontrava...

domingo, outubro 07, 2007

Luis Filipe Menezes

Luís Felipe Menezes é o novo líder do maior partido da oposição.
Que futuro terá o PSD, agora que o populismo e a demagogia subiram ao poder?
Não á muito tempo li uma reportagem na revista Visão que falava dos cargos atribuídos por este senhor a todos os antigos colaboradores e familiares, desde o cunhado até ao genro passando pela filha; está lá tudo!
Teremos mesmo oposição?
Que ideias tem este senhor para conseguir vencer as legislativas?
Será que alguém acredita que Menezes é capaz de ganhar a José Sócrates? Creio que nem mesmo ele.
O PSD precisa de um líder forte, com apoios inquestionáveis de notáveis a quem Portugal ainda atribui alguma credibilidade, não de um palerma que se apelida candidato do povo mas que tem sempre atrás de si meia dúzia de gurus de marketing a dizer-lhe o que fazer, como agir…
Veremos quanto tempo se aguentará Menezes no lugar e se chegar ás legislativas por quanto perderá.
Pode ser que aí o PSD acorde e alguém com crédito, integridade e inteligência avance para a liderança.
Até lá resta-nos esperar

sábado, outubro 06, 2007

Amor, sono e drogas, cada um tem a sua desilusão!

Trago-vos hoje, mais um trecho do melhor livro de todos os tempos, e que reflecte o misto de desilusão e tristeza, por tudo aquilo que a vida nos dá para nos tirar mais tarde, prazeres, que por humanos e nossos, estão destinados a desaparecerem ou a se corromperem; fatalidades, que em certos momentos açambarca as nossas vidas e nos resignam, tanto a acção, como o pensamento...
Fotografia tirada, a um graffiti urbano, por: Piedade Castro e Sousa




"A arte livra-nos ilusoriamente da sordidez de sermos. Enquanto sentimos os males e as injúrias de Hamlet, príncipe da Dinamarca, não sentimos os nossos - vis porque são nossos e vis porque são vis.
O amor, o sono, as drogas e intoxicantes, são formas elementares da arte, ou, antes, de produzir o mesmo efeito que ela. Mas amor, sono e drogas tem cada um a sua desilusão. O amor farta ou desilude. Do sono desperta-se, e, quando se dormiu, não se viveu. As drogas pagam-se com a ruína de aquele mesmo físico que serviram de estimular. Mas na arte não há desilusão porque a ilusão foi admitida desde o princípio. da arte não há despertar, porque nela não dormimos, embora sonhássemos. Na arte não há tributo ou multa que paguemos por ter gozado dela.
O prazer que ela nos oferece, como em certo modo não é nosso, não temos nós que pagá-lo ou que arrepender-nos dele.
Por arte entende-se tudo que nos delicia sem que seja nosso - o rasto da passagem, o sorriso dado a outrem, o poente, o poema, o universo objectivo.
Possuir é perder. Sentir sem possuir é guardar, porque é extrair de uma coisa a sua essência."

terça-feira, outubro 02, 2007

As três pragas modernas

Vou falar-vos de três coisas que me irritam profundamente actualmente no povo português, depois da melhoria substancial da qualidade de vida que houve nas últimas décadas.
Com efeito, o dinheiro não trouxe só coisas boas, pois estas três "pedras no sapato" são deveras chatas e fazem-me desejar voltar ao antigamente.
A primeira é o uso generalizado do automóvel particular, ora que não é que existe em Portugal um carro para cada dois habitantes?! Mantendo à parte os habituais (e talvez legítimos) dizeres, como o "ainda dizem que estamos em crise!!!", este hábito de cada família ter dois, três e quatro carros, é prejudicial para a minha sanidade mental. Vai-se a um concerto ou a um jogo de futebol, e chega-se a gastar mais de uma hora e meia para conseguir sair de um simples parque, vai-se para casa e perde-se mais de 30 minutos para fazer um Eixo Norte/Sul atulhado de gentes que habitam lá para os lados de Queijas ou de Cascais, ou mesmo no deserto da margem sul! Antigamente ter carro era um luxo, e antes tivesse continuado assim, pois as viagens eram deveras mais agradáveis e não tínhamos tantos azelhas nas nossas estradas, que por exemplo fazem a A1 inteira, pela faixa de rodagem mais à esquerda a uns meros 100 km/h! Ainda me lembro de ser possível e comum, por exemplo, parar num cruzamento para dar a prioridade a uma senhora... Já nem à praia se pode ir, pois o povo trocou os piqueniques no pinhal por um guarda sol e uma cadeira à beira-mar (alguns estúpidos espalharam por aí, que a praia fazia bem. Outros parvos!)
A segunda é o uso generalizado do telemóvel, e mais do que isso a compra desenfreada e constante dos novos modelos. Pois, já nem só o carro é um objecto de vaidade para os portugueses, o objecto do telemóvel também o passou a ser. E agora, agora não há um sítio onde se esteja em que não se oiça um toque irritante e piroso ( e até durante a celebração da santa missa), ou não se tenha possibilidade de escutar, possibilidade como quem diz , porque a maior parte desta gente só lhes faltava o megafone para se fazerem ouvir melhor, uma conversa "particular"! Dentro dos autocarros, nos supermercados, no trânsito, nas reuniões, nos cafés, em todo o lado... Uma praga! E até o chegam a usar como máquina fotográfica, tirando constantemente fotografias, mesmo por exemplo a meio de um concerto, a isto e àquilo, a coisas ridículas, em poses idiotas... um descalabro, que me faz pensar: Bem-ditos os tempos, em que fotografias, só de máquina de rolo; o preço da revelação fazia então pensar duas vezes, antes de se tirar uma fotografia completamente imperceptível de uma banda a tocar ao fundo ou de um qualquer acidente de viação!
A terceira é, nem mais nem menos que, a opção por uma habitação própria por parte da generalidade da população. O que em primeira análise, parecia uma coisa boa, tornou-se num verdadeiro pesadelo para Portugal. Também por culpa da pior lei de sempre - a lei do arrendamento, as cidades propriamente ditas foram-se desertificando, e à sua volta, cresceram outros aglomerados que nem são dignos da categoria de cidade, montes de cimento e placa, horríveis e deformados, que mais não fizeram do que destruir quase todas as belas paisagens do nosso litoral! E assim, além de se arruinar as vias de tráfego que saem e entram das cidades e toda e qualquer réstia de paisagem, cresceram Almada, Amadora, Quarteira, Gaia, etc. etc...
Ainda acham que houve, efectivamente, uma melhoria na nossa qualidade de vida???