quinta-feira, novembro 08, 2007

Carapaça


"Um quietismo estético da vida, pelo qual consigamos que os insultos e as humilhações, que a vida e os viventes nos infligem, não cheguem a mais do que uma periferia desprezível da sensibilidade, ao recinto externo da alma consciente.

Todos temos por onde sermos desprezíveis. Cada um de nós traz consigo um crime feito ou o crime que a alma lhe pede para fazer."


Bernardo Soares in Livro do Desassossego


Fotografia por: Francisco Nobre

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