Continuarei, como cidadão, como católico, como ser humano sensível, assumidamente e sem refreio na minha actuação em nome do “politicamente correcto” a promover o que julgo ser melhor para Portugal e a denunciar as tremendas injustiças desta “espécie de democracia que nós temos em Portugal.
Acho deploráveis os comentários tanto de Francisco Lousã como do Pacheco Pereira, denotando ambos uma falta de honestidade intelectual e demagogismo muito acima do suportável. Quem são eles para afirmarem que grande parte dos católicos votou sim, acaso são eles católicos? Ou compartilham de alguns dos louváveis valores, que essa parte da sociedade portuguesa defende? Desculpem mas vossas excelências são tudo menos isso. Ao afirmarem este sim no referendo, como uma vitória da sociedade laica e do desenvolvimento social sobre a sociedade confessional e retrógrada, só demonstram aquilo que já há muito sei mas tenho estado a tentar ignorar – Portugal está repleto de idiotas e ignorantes! Na realidade, este referendo não constitui uma vitória de ninguém mas uma derrota de todos. Nas palavras de Matilde Sousa Franco –“ Um retrocesso civilizacional”. Porque ao contrário do que afirmam essas personagens, muitos dos cidadãos desses “exemplares” países Europeus estão arrependidos das escolhas que fizeram, como está mais que estudado e afirmado. Um avanço era terem votado não, mas enfim… Não percebo como pode alguém bater palmas perante uma vitória do sim, que ao contrário dos demagogos adeptos do sim significa um aumento brutal do numero de vidas que se perdem! Acaso é a morte motivo de festejos neste país?
Quanto aos acima referidos profetas e defensores da nação, parece-me que se estão a enterrar. Digam-me, fez alguém do Sim alguma coisa para diminuir o numero de abortos em Portugal clandestinos ou não até agora? Fez o governo alguma coisa? Quem o fez foi a Igreja Católica, e muitos movimentos cívicos de pessoas informadas e civilizadas, a quem devemos muito. E isso que nunca se esqueça Portugal!!! Sem apoios estaduais, contra muitas vezes as orientações políticas fez a Igreja a esmagadora maioria de obras sociais em Portugal, e sem ela há muito que nos tínhamos perdido. Portanto que se lembrem disso esses ateus, “pseudo-desenvolvidos e intelectuais” como os acima referidos entre outro como as peixeiras da Joana Amaral Dias e da Sr.ª Odete Santos antes de tentarem atacar esta instituição. Porque Deus é eterno, mas os homens não. E a Igreja tudo o que faz, faz não pelos interesses dos homens mas por Deus, nunca se destruindo mas pela sua graça sempre se renovando. Obrigado Ajuda de Berço, Obrigado centros de acolhimento paroquiais, Obrigado aos milhares e milhares de cidadãos que voluntariamente se entregam aos outros sem esperarem nada em troca, porque vocês sim merecem as palmas e louvores de Portugal!
Se alguma coisa aprendi deste referendo foi que primeiro, devia deixar de pagar impostos pois o meu dinheiro vai ser aplicado não onde é mais preciso, não nas instituições que realmente são socialmente relevantes, mas pelo que percebi do discurso sempre estupidificante do desastroso Ministro da Saúde, em pagamentos a clínicas de morte espanholas, financiando as actividades de pessoas sem escrúpulos como a cínica da Directora de uma clínica que falou em directo nesta noite regozijando-se. Ela sim deveria estar presa e bem presa, pois na sua ganância já antes de saber o resultado desta consulta popular começara as obras de uma dessas clínicas, ora será por isso que o governo se envolveu com tanto afinco?
O que me chocou mais ainda, foi ver certos adeptos do sim a contestarem o direito inegável de um médico à objecção de consciência, diria mesmo mais até dever; mas dado o nível dos adeptos do sim, comparado com os do não como Constança Cunha e Sá, Laurinda Alves, Gentil Martins, António Lobo Xavier, Paulo Portas, Padre Vítor Feytor Pinto, entre muitos outros, podemos facilmente chegar à conclusão que não podemos exigir muita qualidade e educação de um Médico que não corta a barba desde sempre, de uma louca do PCP ou de um bando de drogadolas do Bloco de Esquerda ou pseudo-liberais do PS e PSD, ex-militantes do MRPP ou rebeldes como o Miguel Sousa Tavares (sou insuspeito porque gosto muito dos seus comentários habituais e da sua veia de escritor), que provavelmente envergonharia a grande Senhora sua mãe agora e que se calhar só o fez para chatear a sua ex-mulher a grande Laurinda Alves.
A outra conclusão a que chego é que com a honrosa excepção do Norte e das Ilhas do território português, deixando de lado os seguidores de manada da Invicta, é que os portugueses têm o país actualmente que merecem. Estou profundamente magoado e triste neste dia, triste pelo meu País, triste pelos homens que vêem ignorado e escamoteado o seu direito sobre o filho já que pugnam as mulheres pela igualdade e triste pelas mulheres que foram enganadas nesta campanha com falsas promessas de “remédios milagrosos” para o drama do aborto. Venceu alguém, esta noite. Mas esse alguém, foi a cultura de morte, a cultura do relativismo ético e decadência dos valores, a cultura da irresponsabilidade, a cultura do caminho mais fácil, e a cultura da importação do que de errado que se faz lá fora…típico!
As primeiras nações do mundo moderno a adoptar a liberalização do aborto, foram a U.R.S.S. e a Alemanha Nazi. É isto que é modernidade e desenvolvimento?
Enganados por uma comunicação social que deu, incomparavelmente mais protagonismo aos movimentos do Sim, por uma campanha do Sim partidarizada ao contrário da do não (exceptuando o CDS, mas que como partido cristão tem a obrigação de defender o Não), por um Primeiro-Ministro e governo que se envolveram activamente na campanha (sabe-se lá com que interesses), e por uma campanha de engano que começou logo pelo termo Interrupção Voluntária da Gravidez, passando pela formulação conscientemente confusa da pergunta referendada, pois de certeza muita e muita gente não a entendeu e foi enganada pelo termo despenalização. I.V.G.- Que quer este termo dizer? Uma gravidez interrompe-se, para mais tarde se retomar? Um Aborto, e é disso que se trata (termo evitado para não chocar a população) é definitivo e uma violência para a mulher que pode sofrer inúmeros danos irreversíveis e para o feto que além de morrer e desaparecer aquela vida única e irrepetível, não é um nada como muitas pessoas crêem às 10 semanas e em muitos casos resiste às brutais técnicas abortivas tendo de ser retirado à força e retalhado cá fora até morrer como demonstram várias imagens. Isto Portugal, foi a verdade que alguns de vocês decidiram ignorar! Possam as vossas filhas e filhos, um dia, perdoar-vos.
Um dia vão-se arrepender todos os que votaram Sim, alias como está a acontecer nos E.U.A e em França, mas nessa altura será sempre tarde demais! Mas representadas nestas imagens estão todas as principais religiões do mundo (Budista, Católica Romana e Ortodoxa, Muçulmana, Hindu e Judaica e todas elas sem excepção defendem a vida e condenam o aborto. O aborto para lá de ser pecado, é sempre um mal!
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