Deixem que deixe aqui bem claro, agora e para sempre, que o que ganhou nesta noite não foi apenas um grande estadista do século XX português, mas toda uma revolta. Uma revolta com a maneira como a história nos foi apresentada no pós 25 de Abril, uma revolta contra um sistema de ensino claramente de raiz marxista onde se dá mais importância à 1ª Republica do que ao movimento de 28 de Maio e às razões que estiveram por detrás dele, uma história que nos ensina que as colónias foram um período negro na nossa história e que a descolonização feita por Mário Soares e meia dúzia de “maçons foi um grande feito. Revolta! Revolta contra os nossos pais ou contra nós mesmos, contra toda uma geração que se deixou cair no deslumbre e nas falsas promessas de uma “pseudo-democracia”, que nem nos trouxe verdadeira liberdade nem nos trouxe o tão prometido desenvolvimento. Revolta! Revolta contra todo um branquear dos pontos positivos do Estado Novo, contra todo um descontextualizar das mais variadas situações, como a opressão das mulheres, o fundamentalismo religioso, a censura, a escravatura, a exploração de outros povos, etc. Vistas à luz da nossa época, tais coisas são de evitar, mas isso não apaga, e é isso que toda uma geração não conseguiu, nem conseguirá fazer, os grandes feitos e a grande glória da nossa Nação. Fomos a maior potência do Mundo! Nós e os espanhóis, e como no século XV o futuro da humanidade esteve nas mãos de uma pequena grande península europeia, prova-se hoje, que Portugal está farto do politicamente correcto, da falta de rumo, da falta de unidade, das promessas por cumprir, das lutas mesquinhas pelo poder, da destruição incesante de todos os valores, da mentira, da falsidade, da corrupção, dos interesses ilegítimos, da utopia do socialismo, da inclinação esquerdista da sociedade, da pequenez, da subjugação face às outras nações e do constante negar e corromper da nossa excelsa História, feita por aqueles que a deveriam defender!
É certo que todas as outras figuras nos dez primeiros, tirando obviamente o Álvaro Cunhal, que só ali apareceu por causa de um certo sector invertebradamente esquerdista da nossa sociedade ressentido, devido ao falhanço da implantação do comunismo em Portugal (pelo qual temos de agradecer todos os dias a Deus), mereciam ser consideradas o melhor português, mas como eles, muitos outros pois isto é Portugal. Este é o nosso povo. Deste material é que somos feitos. Basta querer fazer, o que tem de ser feito, basta construir, o que outros apenas ousam sonhar. De realçar D. João II, o esplendor da nossa grandeza – Não já apenas um pequeno país, mas uma grande nação – Um Mundo.
Quanto à RTP, depois de meses a tentar influenciar o sentido de voto dos portugueses, depois de meses em que os debates eram claramente facciosos e anti-Salazar, chegando a ser até mesmo insultuosos, depois de uma noite final em que houve um concluo de membros do painel, que se uniram, não para defender as respectivas personagens, mas para deitar abaixo Salazar, depois de uma clara desproporção de tempo entre apoiantes de outras figuras e o corajoso Nogueira Pinto (embora não muito fluente e pouco combativo), num debate onde deixaram alguém como a maluca da Odete Santos falar quase o programa todo, digo-vos isto: Estava com medo que hoje, mais uma vez, imperasse a “pseudo-democracia” e certos interesses impedissem deliberadamente António de Oliveira Salazar de ganhar, tentaram, mas não conseguiram. Estava com medo que hoje, mais uma vez, os portugueses se deixassem conduzir, branquear ou levar por demagogismos ou sujas retóricas, ou que fossem mesmo impedidos de expressar a sua real opinião, mas hoje, a ingratidão acabou! Fez-se justiça, a uma das personagens mais difamadas da nossa História, a um homem que morreu pobre e que tudo deu, por este país à beira-mar plantado. Que nunca se esqueça, que seja sempre recordado. Porque hoje acabou a hora, do pseudo-intelectual ressabiado!
Viva Portugal! Faça-se a reconquista das nossas mentes. Acabe a dormência em que este povo, outrora empreendedor e valente, caiu. Viva Portugal!
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