segunda-feira, março 26, 2007

Os Grandes Portugueses II

Escrevo este texto na ressaca da final do concurso “ Os grande Portugueses”.
A ideia em si não é má (eleger os Grandes Portugueses), mas os moldes em que o mesmo se processa não são os melhores.
É curioso observar a excenlitissima inutilidade, o expoente máximo da estupidez existente no Mundo, o pico da ignorância, o estafermo que não sabe falar, e espantalho que não sabe pensar (falo obviamente de Odete Santos) vir argumentar as traduções de Shakespeare feitas por Álvaro Cunhal, ou nos seus escritos sobre a reforma agrária, tudo isto enquadrado no tema........“bravura”(o que mais podia ser?) .
É facilmente perceptível que esta final se tornou mais numa apologia a determinadas ideias e crenças, num apelo a um saudosismo do que num debate sério e ponderado em que infelizmente este “fenómeno do Entroncamento” que encontra a metralhar estupidezes.
Podemos também observar a eurodeputada Ana Gomes disparar ainda que ao de leve contra Bush, Blair ou Barroso, saindo do contexto do programa.
Estas senhoras, destoando dos demais, não conseguem perceber a finalidade da sua presença naquele programa!
Elas encontram se ali para defender determinadas figuras históricas dentro de determinados parâmetros, não para apelar a um qualquer ideal ou para fazerem valer as suas convicções políticas e batalhas ideológicas.
Odete Santos diz que a vitória de Salazar serve para branquear o fascismo. Sendo assim a vitória de Cunhal serviria então para branquear o comunismo!
Quero apenas concluir assim que este concurso é vitima da ignorância provinciana que prevalece em Portugal e pedir as minhas desculpas por escrever mais uma vez sobre um tema amplamente discutido na sociedade portuguesa e do qual já muitos devemos estar fartos.







P.S- A prova de que este programa não é um concurso(ou que pelo menos não é entendido dessa maneira por alguns), é o estado em que algumas pessoas chegam devido á vitória de António Oliveira Salazar.

1 comentário:

Thomaz Vaz disse...

Essas Senhoras, se é que tal adjectivo poderá algum dia ser adequado para qualificar tais seres, juntamente com a Clara Ferreira e a Leonor Pinhão (Que disse pérolas como: "Tudo o que se pode fazer contra os Papas é bom!"), e alguns dos restantes convidados foram do mais faccioso que se pode ser e tentaram por todos os meios transfigurar uma verdade que já nessa altura era mais que evidente - a vitória de António de Oliveira Salazar - numa vitória ou do Cunhal ou de D. Afonso Henriques. Foi escandaloso, mas depois de meses de propaganda não lograram. Aquele pormenor da sondagem que dava vitória a D. Afonso Henriques, para tentar tirar mais uns votos foi bonito também...
Dizer que o regime do Estado Novo foi um regime fascista, é de uma ignorância tremenda. Fascismo aconteceu no séc. XX em Itália com Mussolini, Salazar era Nacionalista e corporativista! Aprendam, de uma vez por todas! Até a apresentadora tentava enterrar Salazar, que coisa impressionante.
Depois deste espectáculo triste só me resta dizer: É isto a que vocês, ignorantes, chamam a de democracia!?