Não era para vir durante algum tempo ao blog, mas a recente bárbara execução de Saddam Hussain pede um comentário. Execução essa que até já foi espalhada pela Internet num vídeo ( que podem ver neste link - http://www.youtube.com/watch?v=jP94A6MKS9k ) que mostra Saddam a ser executado por enforcamento, enquanto reza ao Deus único e é insultado pelos apoiantes dos xiitas radicais , que devem ter sido aqueles que mais impulsionaram a decisão de condenação à morte e que no vídeo se regozijam com a morte de qualquer maneira e sem dignidade alguma dada a Saddam, na qual todos os presentes se debruçam para ver o corpo balançante de olhos esgazeados de Saddam. A forca em si deve ter sido mal construída pois houvesse um grande ruído metálico no memento em que a corda estica. A morte por enforcamento é uma morte que só comprovar a insensibilidade e crueldade daqueles que a administram. Só peço a Deus que não tenha sofrido muito…
1º-A todos vós americanos, com a mania que são “cowboys”( ou seja todos aqueles que não têm qualquer espécie de moral ou consciência, e contribuíram para o governo do déspota Bush): Who do you think you are? Were your people indicted by God himself to police the world? Do you really think you have the right to impose your view of justice to the rest of the world??? You self proclaimed human rights paladin’s, one day you shall be punished for your hypocrisy, ignorance, and greed! Because before the ultimate justice, that is God, there’s no escape. Com a desculpa de que entregaram Saddam à justiça iraquiana, tentam excluir responsabilidades na sua execução por um método tão barbárico como o enforcamento, mas a verdade é que se defendem os valores da justiça e dos direitos humanos, poderiam ter retirado Saddam do iraque e entregá-lo ao Tribunal Penal Internacional para que aí sim prevalecem-se os valores ocidentais que dizem defender...
2º- Tenho ouvido muito nos últimos dias a opinião, de que quem era contra a execução de Saddam era insensível aos crimes que tal pessoa cometeu. Este argumento não podia estar mais errado e só demonstra a ignorância de alguns. Sim Saddam era um monstro. Matou sem misericórdia centenas de Curdos, rebeldes no seu território apoiados pelo Irão e outros países muçulmanos radicais, mas ainda assim seres humanos, cujo direito à vida é portanto inalienável e deve ser portanto protegido a todo o custo, castigando severamente a violação (sempre, a não ser em casos muito excepcionais, injustificada) do mesmo. Saddam merecia ser julgado, merecia um castigo pelos crimes contra a humanidade que cometeu, a justiça assim o pedia. Não que com a sua condenação a justiça (entendida como ordem objectiva a realização do justo ou iusto summ, dando a cada um o que é seu) fosse reposta, pois uma vida humana jamais é recompensável. Mas a sua conduta, para que não houvesse uma grave perturbação na ordem e paz social, para cujos fins do direito se orientam rectamente, era necessário um castigo. Acima de tudo era necessário o afastamento do perigo que tal indivíduo representa para a sociedade, ou através da sua reeducação ou através do restringimento da sua liberdade de acção, o que facilmente se conseguiria com a pena de prisão perpétua! Se a regeneração de certas pessoas é considerada impossível por muitos, condenavam-no a prisão perpétua. Para mim é sempre possível o arrependimento e a redenção, pois o homem é fruto da sua razão mas também das circunstâncias, e nenhum ser humano, mesmo nenhum é feito de mal puro…as suas acções têm sempre uma causa, e uma justificação, independentemente de esta ser objectivamente errada ou não. Mas não será o encarceramento vitalício castigo mais do que suficiente? Algum de nós pode imaginar sequer o que deve ser, ficar privado de um dos maiores dons que Deus nos deu, o dom da Liberdade, até ao fim dos nossos dias? Passar o resto da nossa vida numa cela iraquiana, sem esperança de um dia sair, sem nada a que nos agarrar, contemplando nos nossos erros por toda uma perpetuidade? Ninguém se pode arrogar do direito sobre a vida de um outro ser humano. Sob pena de todos os nossos valores ruírem, esse valor, o respeito inviolável por esse maior entre todos os direitos, deve ser defendido como o direito de cada um a existir independentemente de todos os condicionalismos. Direito esse que é inseparável da pessoa humana, pois é inerente à sua condição, e por se tratar da sua vida única e irrepetível, condição essencialíssima da sua existência e realização terrena. Direito do qual derivam, todos os restantes direitos e do qual a nós não nos compete dispor. Se não reconhecemos este Direito aos outros, não reconhecemos nenhum direito ao ser humano enquanto tal, sendo então todos os direitos fruto de privilégios e condicionantes socio-políticos; mas se o reconhecemos, como fruto da mera existência corpórea humana, temos de o entender na sua verdadeira essência, na verdade constante do seu carácter indisponível e apartado de todo a arbítrio humano – o primeiro de entre todos os direitos.
Os E.U.A., que se julgam detentores da verdade, procurando impor o seu domínio económico, sob uma fachada de paladinos do Bem, vão acabar por serem vítimas dos seus próprios erros. Da sua própria hipocrisia, que enquanto proclamam os valores da justiça, do estado de direito e dos direitos humanos, executam prisioneiros depois de julgamentos que decorrem como farsas “para inglês ver” ou nem isso, no caso daqueles alegados “terroristas” que de vez em quando aparecem mortos depois de uma operação militar (mais conhecida por bombardeamento ou ataque surpresa cobarde), e torturam indiscriminada e alegremente prisioneiros que nem direito a julgamento ou direitos perante a lei têm… É isto uma amostra do desenvolvimento? Do Bem que todos deveríamos almejar para as nossas sociedades? Que acabe a conivência da comunidade internacional para com o neo-imperialismo americanos e a sua distribuição de justiça vingativa (baseada no olho por olho, dente por dente” - lei de Talião) de uma vez por todas! Que se oiçam os apelos daqueles que lutam pela vida humana, sob toda a sua forma ou condição, e se acabe com esta visão retrógrada do querido valor da iusticia que custou tanto a conquistar para a sociedade ocidental, para que se construa cada vez mais uma ordem e paz social verdadeiras assentes no respeito e solidariedade entre todos os países e todos os Homens.
1º-A todos vós americanos, com a mania que são “cowboys”( ou seja todos aqueles que não têm qualquer espécie de moral ou consciência, e contribuíram para o governo do déspota Bush): Who do you think you are? Were your people indicted by God himself to police the world? Do you really think you have the right to impose your view of justice to the rest of the world??? You self proclaimed human rights paladin’s, one day you shall be punished for your hypocrisy, ignorance, and greed! Because before the ultimate justice, that is God, there’s no escape. Com a desculpa de que entregaram Saddam à justiça iraquiana, tentam excluir responsabilidades na sua execução por um método tão barbárico como o enforcamento, mas a verdade é que se defendem os valores da justiça e dos direitos humanos, poderiam ter retirado Saddam do iraque e entregá-lo ao Tribunal Penal Internacional para que aí sim prevalecem-se os valores ocidentais que dizem defender...
2º- Tenho ouvido muito nos últimos dias a opinião, de que quem era contra a execução de Saddam era insensível aos crimes que tal pessoa cometeu. Este argumento não podia estar mais errado e só demonstra a ignorância de alguns. Sim Saddam era um monstro. Matou sem misericórdia centenas de Curdos, rebeldes no seu território apoiados pelo Irão e outros países muçulmanos radicais, mas ainda assim seres humanos, cujo direito à vida é portanto inalienável e deve ser portanto protegido a todo o custo, castigando severamente a violação (sempre, a não ser em casos muito excepcionais, injustificada) do mesmo. Saddam merecia ser julgado, merecia um castigo pelos crimes contra a humanidade que cometeu, a justiça assim o pedia. Não que com a sua condenação a justiça (entendida como ordem objectiva a realização do justo ou iusto summ, dando a cada um o que é seu) fosse reposta, pois uma vida humana jamais é recompensável. Mas a sua conduta, para que não houvesse uma grave perturbação na ordem e paz social, para cujos fins do direito se orientam rectamente, era necessário um castigo. Acima de tudo era necessário o afastamento do perigo que tal indivíduo representa para a sociedade, ou através da sua reeducação ou através do restringimento da sua liberdade de acção, o que facilmente se conseguiria com a pena de prisão perpétua! Se a regeneração de certas pessoas é considerada impossível por muitos, condenavam-no a prisão perpétua. Para mim é sempre possível o arrependimento e a redenção, pois o homem é fruto da sua razão mas também das circunstâncias, e nenhum ser humano, mesmo nenhum é feito de mal puro…as suas acções têm sempre uma causa, e uma justificação, independentemente de esta ser objectivamente errada ou não. Mas não será o encarceramento vitalício castigo mais do que suficiente? Algum de nós pode imaginar sequer o que deve ser, ficar privado de um dos maiores dons que Deus nos deu, o dom da Liberdade, até ao fim dos nossos dias? Passar o resto da nossa vida numa cela iraquiana, sem esperança de um dia sair, sem nada a que nos agarrar, contemplando nos nossos erros por toda uma perpetuidade? Ninguém se pode arrogar do direito sobre a vida de um outro ser humano. Sob pena de todos os nossos valores ruírem, esse valor, o respeito inviolável por esse maior entre todos os direitos, deve ser defendido como o direito de cada um a existir independentemente de todos os condicionalismos. Direito esse que é inseparável da pessoa humana, pois é inerente à sua condição, e por se tratar da sua vida única e irrepetível, condição essencialíssima da sua existência e realização terrena. Direito do qual derivam, todos os restantes direitos e do qual a nós não nos compete dispor. Se não reconhecemos este Direito aos outros, não reconhecemos nenhum direito ao ser humano enquanto tal, sendo então todos os direitos fruto de privilégios e condicionantes socio-políticos; mas se o reconhecemos, como fruto da mera existência corpórea humana, temos de o entender na sua verdadeira essência, na verdade constante do seu carácter indisponível e apartado de todo a arbítrio humano – o primeiro de entre todos os direitos.
Os E.U.A., que se julgam detentores da verdade, procurando impor o seu domínio económico, sob uma fachada de paladinos do Bem, vão acabar por serem vítimas dos seus próprios erros. Da sua própria hipocrisia, que enquanto proclamam os valores da justiça, do estado de direito e dos direitos humanos, executam prisioneiros depois de julgamentos que decorrem como farsas “para inglês ver” ou nem isso, no caso daqueles alegados “terroristas” que de vez em quando aparecem mortos depois de uma operação militar (mais conhecida por bombardeamento ou ataque surpresa cobarde), e torturam indiscriminada e alegremente prisioneiros que nem direito a julgamento ou direitos perante a lei têm… É isto uma amostra do desenvolvimento? Do Bem que todos deveríamos almejar para as nossas sociedades? Que acabe a conivência da comunidade internacional para com o neo-imperialismo americanos e a sua distribuição de justiça vingativa (baseada no olho por olho, dente por dente” - lei de Talião) de uma vez por todas! Que se oiçam os apelos daqueles que lutam pela vida humana, sob toda a sua forma ou condição, e se acabe com esta visão retrógrada do querido valor da iusticia que custou tanto a conquistar para a sociedade ocidental, para que se construa cada vez mais uma ordem e paz social verdadeiras assentes no respeito e solidariedade entre todos os países e todos os Homens.