quarta-feira, dezembro 13, 2006

Estado de Insegurança




Quais são as soluções para resolver o problema crescente, da insegurança que se vive nas nossas ruas? Acho sinceramente, que todos temos noção do que é preciso fazer. O que é mais escandaloso, não é o facto de todos os dias (principalmente nas grandes cidades) ouvirmos falar de assassínios, esfaqueamentos, roubos, assaltos, agressões, enfim um sem número de violações à lei e atentados contra a integridade, propriedade e vida de repeitáveis cidadãos honestos, que com os seus impostos sustentam o herário público...Não. O mais escandaloso é, todos termos conhecimento destes problemas, todos conhecermos as soluções para os mesmos, e ninguém fazer nada! Após o 25 de Abril, sucederam-se governos ora de esquerda ora de esquerda atenuada, e ninguém fez nada. Nada mudou. Mais, tudo piorou exponencialmente.

Estive hoje com um agente das nossas forças de segurança que me disse que, os pais lhe tinham dito que nunca tinham visto tanta criminalidade "à descarada", como nos dias de hoje... depois da revolução. Mas como dizia o grande Professor António de Oliveira de Salazar: "Não confundam Liberdade com libertinagem." Aos braços da lei, das nossas polícias aos próprios tribunais, foram retirados desde então, a pretexto de um pretenço estado social de direito e de uma sociedade de tolerância, poderes e força para manterem e fazerem cumprir a paz, segurança, e tranquilidade pública.

Não me digam, que não podem fazer nada sem provas. Não me digam, que não têm conhecimento das ocorrências. Porque digo eu - Vocês mentem! Vocês sabem de tudo, não querem e fazer nada. Isto é rigorosamente verdade, pois basta andarmos de carro por Lisboa, mesmo durante uma qualuqer hora do dia bem movimentada e visitarmos os seguintes sítios: R. Maria Pia, Largo do Rossio (ao pé do Teatro Nacional D. Maria II), ruas do Bairro Alto, Intendente, etc. e abrir bem os olhos. O tráfico de droga, a prostituição, os pequenos roubos, as rixas, e tantas outras podridões humanas estão bem à vista de quem queira ver. Não acredito que esteja aqui a dar uma novidade. Toda a gente sabe isto, e portanto deduzo que sendo os senhores agentes pessoas normais (e até com um especial dever de diligência, de se informarem sobre estas coisas), também o sabem. Então porque não fazem nada? Porque que é que não acabam com isto tudo? Porque não limpam e não purgam as nossas cidades, destes degenerados? Por isso, desde há uns anos para esta parte que tenho vindo a pensar que a única resposta possível, por muito que se tente dar a volta, é que só não resolvem estas situações porque não querem. Talvez, por verdadeira indolência, mas parece-me cada vez mais que, e isto ainda mais grave é, existem interesses estabelecidos que estão a ser indirectamente protegidos e rentabilizados, pela manutenção deste estado de coisas na nossa nação.

Hoje em dia a triste realidade é esta - Alguém que use uma arma para se defender, e dê um tiro num indíviduo que a quer esfaquear, é preso. Esse mesmo agressor se sobreviver ao tiro, mesmo que tenha chegado a levar a cabo os seus intentos criminosos e provoque graves danos na vítima, será provavelmente libertado, o cidadão trabalhador e cumpridor, que tentou defender o que ganhou a muito custo (a sua propriedade) será quase certamente condenado. Um índividuo que viole a nossa filha, mesmo que seja condenado (e as provas nestes casos são muito díficeis se o criminoso tiver cuidado, ficando-se normalmente pela prova testemunhal da vítima, fácilmente refutável), é solto ao fim de pouquissímos anos de prisão efectiva, com possibilidade de atenuações ou reduções da pena. Muitos mais exemplos podia dar, mas o que todos nós temos de fazer é obrigar o governo a alterar as leis, a legislar penas mais pesadas, menos causas de desculpabilidade dos actos, redução ou atenuação das penas; dar mais força e autoridade às forças (palavra irónica actualmente) de segurança, devolvendo-lhes a dignidade e o respeito que já tiveram; deportar todos e quaisquer imigrantes que sejam condenados por um crime em Portugal, mesmo aqueles que já se encontram legalizados; construir mais prisões, em vez de aeroportos e TGV's perfeitamente supérfulos, entre outros projectos megalómanos de que o governo socialista se lembrou; apostar na prevenção dos crimes, com um forte policiamento fardado e à paisana; e principalmente, mais espaço de manobra para que a polícia possa actuar nomeadamente, mais flexibilidade nas leis para facilitar as buscas, rusgas e iterrogatórios...
O que não pode continuar, é este estado de permanente insegurança! É esta inpunibilidade que grassa entre os criminosos no nosso país, que quanto mais importantes são, mais impunes ficam os seus actos. É esta mentalidade, deturpada pela comunicação social, de que quando ocorre uma morte de um criminoso ou este é agredido, no decorrer de uma operação polícial, temos é de culpar e condenar a violência dos agentes da lei, que vai piorando as coisas. Só conseguem com que haja, cada vez menos respeiro pelas forças de segurança, e que cada vez mais se tornem comuns as agressões aos nossos agentes, até que um dia estes deixem simplesmente de actuar com medo de no cumprimento do seu devr serem responsabilizados, por actitudes mais do que necessárias. Alguém pensa naquilo que o criminoso fez? No acto desprezível que praticou contra a sociedade, para merecer ser interpelado pela polícia??? No perigo para a vida e integridade física do agente, que o bandido representava? Depois aparecem criminosos na televisão, muito chocados e indignados com a policía por esta ter disparado contra o seu carro depois de estes terem atirado uma arma pela janela fora, e terem ignorado os aviso para pararem ao longo de muitos kilómetros de estrada, feitos com uma condução perigosa que poderia ter provocado muitas vítimas em conductores inocentes, que por acaso com eles se poderiam ter cruzado...E que fazem os jornais, e consequentemente a opinião pública e os tribunais? Libertam os criminosos e prendem os agentes que agiram simplesmente, no cumprimento do seu dever. É a este estado de coisas, que chamamos de justiça???

1 comentário:

Vítor Ramalho disse...

Temos de mudar de sistema, porque este já deu o que tinha a dar.